Orar não é mexer os lábios nem articular palavras. Isso é rezar. (Rezar vem do latim «recitare»).
Orar não é mexer os lábios; é abrir o coração e mobilizar a vida.
Agostinho de Tagaste anota que, para orar, não é preciso «estar continuamente de joelhos, prostrados, de mãos erguidas».
Orar é sobretudo o desejo de estar com Deus. «O teu desejo é a tua oração. Se o teu desejo for contínuo, contínua será também a tua oração. Se não queres interromper a oração, não interrompas o desejo».