«Não há inocência que esteja segura de um falso testemunho».
Eis o que disse o Padre António Vieira.
E é bem verdade. Só somos o que somos aos olhos de Deus e aos nossos olhos. De resto, acabamos por ser o que dizem de nós. E, aqui, não há qualquer friso de lógica.
Há quem seja recto, verdadeiro e justo e, não obstante, seja devastado pela opinião geral.
E, inversamente, há quem seja danoso e corrupto e, mesmo assim, se veja alcandorado aos píncaros da fama.
Nestes casos, antes ser sem parecer do que parecer sem ser!