O poder está na rua, diz Almeida Santos.
Permito-me dissentir do ínclito causídico e preclaro tribuno.
O poder não só não está na rua, como está cada vez mais longe da rua.
É claro que o poder não pode ser exercido na rua. Mas não devia ignorar jamais o que na rua se passa, o que na rua se sofre.
O problema do poder é o seu «autismo», a sua entranhada «endogamia».
O problema é o facto de o poder estar nos bancos, nos mercados e em algumas chancelarias!