Grandes políticos são maiores que os problemas. Enfrentam-nos. E acabam por vencê-los.
Os outros não só não os vencem como ainda os criam. Hoje, temos porblemas novos e políticos novos.
Curiosamente, os políticos novos não parecem capazes de fazer frente aos problemas novos.
Há pouca substância e demasiados lugares-comuns.
A mudança só pode surgir por contraste. Não é na esteira desta geração de líderes que a (ansiada) mudança regressará!
Quando se diz que temos a geração mais qualificada de sempre, era bom que olhássemos para as lideranças que estamos a produzir.
A lideranças fracas sucedem lideranças ainda mais frágeis. Cuidado com as generalizações.
Há muitas competências. Falta, porém, vibração, profundidade, cultura, humanismo, complexidade.
Um pouco mais de humildade (e menos deslumbramento) ajudará a reverter a tendência.
A mediocridade é desconfiada e atrevida. Persegue e afasta quem poderia estar disponível para contribuir.
Só que, infelizmente, a competência raramente anda de mãos dadas com a apetência.
Quem tem muita apetência pelo poder raramente revela competência para o exercer.