Cresci a ouvir execrar os protestantes, os maçons, os ateus, os comunistas.
Hoje, noto que, acerca de pessoas que (livremente) se movem nestes quadrantes, nada tenho a apontar.
Sempre senti respeito. Sempre pressenti abertura. Sempre registei tolerância. E, em alguns casos, até chegou a haver diálogo e cooperação.
A diferença nunca bloqueou a proximidade. Jamais verifiquei o mínimo de pressão ou maledicência.
Às vezes, acabamos por nos sentir perto de quem se acha longe. E longe de quem se considera perto...