Há estudos que se dispensam. São redundantes. Toda a gente vê o que eles mostram. Mesmo assim, têm o valor de um reforço e de um alerta.
O relatório da OCDE, ontem divulgado, diz que Portugal vai à frente num índice nada abonatório: é o país da Europa onde a desigualdade entre ricos e pobres é maior.
E daqui a um ano como será?
Função do Estado seria corrigir as assimetrias que a realidade apresenta.
Pelo (des)caminho que tomámos, o mais certo é que tais assimetrias se agravem!