O conhecimento está, hoje, muito voltado para a especialidade. É inevitável.
Mas devia haver também um espaço para a abertura à globalidade. É imprescindível.
João Mota, novo director do Teatro Nacional D. Maria II, diz que gostava que «os filósofos tomassem conta de nós».
Se o homem é a totalidade das suas dimensões, a sua precoupação devia ser sempre a receptividade à totalidade do saber.
Mário Soares fala da influência que sobre ele teve Agostinho da Silva que, com aulas peripatéticas, lhe ministrava cultura geral.
Portugal já teve um ministério da instrução. Leonardo Coimbra ocupou-o em 1919. A sua prioridade era a arte.