Sós no isolamento. Sós na multidão.
Fala-se muito de grupos, de comunidades, de multidões e acabamos por experimentar uma enorme (e dorida) solidão existencial.
Ninguém gosta de trabalhar sozinho. Mas, quanto mais o dizemos, maior é a sensação de que, no fundo, estamos radicalmente sós.
Zubiri, que nasceu neste dia há 113 anos, confessou, pouco antes de morrer (em 1983): «Vivemos sozinhos e acabamos por morrer sozinhos»!