Sócrates é, desde a antiguidade, nome de sábio, de político, de artista.
Hoje morreu um Sócrates que, tendo esses predicados, passeava classe pelos relvados.
O futebol, para ele, era uma espécie de partitura. Pertenceu, talvez, à melhor selecção que nunca ganhou um título mundial.
O excesso de confiança diante da Itália de Paolo Rossi seria fatal. Mas o perfume derramado pela equipa do Brasil em 1982 ainda hoje se faz sentir.
Ainda era muito novo para partir. Mas alguma vez será tarde para morrer?