Tudo passa neste mundo. O mundo é, ele mesmo, um veloz lugar de passagem.
Passam as vítimas, mas passam também os que vitimam. E, a longo prazo, a memória das vítimas persiste mais do que a crueldade dos que as vitimam.
D. Óscar Romero, talvez premonitório, assegurou: «Este mundo passa, somente permanece a alegria de ser vivido para nele implantar o Reino de Deus». Quanto ao resto, «passarão todos os boatos, todos os triunfos, todos os capitalismos egoístas e os falsos êxitos da vida. O que não passará é o amor, a coragem de reverter o dinheiro, os bens e a profissão ao serviço dos outros, a felicidade de compartilhar e de sentir todos os seres humanos como irmãos»!