A Igreja não discrimina, mas tem de estar com os discriminados. Até porque quem está ao lado dos discriminados?
Daí que, para D. Óscar Romero, «a Igreja trairia o seu amor a Deus e a sua fidelidade ao Evangelhos se deixasse de ser a voz dos sem-voz, a defensora dos direitos dos pobres, a promotora de cada aspiração justa à libertação, um guia capacitando as pessoas e humanizando todos os esforços legítimos por alcançar uma sociedade mais justa, uma sociedade que prepare o caminho para o Reino de Deus na história. Tudo isto exige uma maior presença no meio dos pobres. Deveria ser solidária com eles, correndo os riscos que eles correm, suportando a perseguição que é o seu destino, pronta a dar o maior testemunho possível do seu amor, defendendo e promovendo aqueles que o amor de Jesus abençoava em primeiro lugar»!