Neste dia, há 46 anos, o Concílio Vaticano II, já perto do seu final, publicava um dos seus documentos mais relevantes.
Tratava-se da declaração «Nostra aetate», que versava o diálogo entre a Igreja e as religiões não-cristãs.
O espírito de confronto dava lugar ao espírito de encontro.
Os outros credos deixavam de ser condenados e inundados de anátemas. Pelo contrário, a Igreja reprovava, «como contrária ao espírito de Cristo, toda a discriminação ou violência por motivos de raça, cor, condição ou religião».
Reconhecendo que, no fundo, a humanidade constitui uma «única comunidade», a Igreja assumia «nada rejeitar do que nas outras religiões existe de verdadeiro e santo».