Numa altura em que tanto precisamos de unidade, eis mais uma vaga de causas fracturantes.
Como é que pessoas que pouco apreço têm pelo matrimónio querem formalizar um casamento?
A vida privada a cada um diz respeito.
Mas o casamento não é tão privado assim. É o alicerce da vida pública.
Adjectivar a família acaba por ser um modo de a esvaziar. Não há família tradicional versus famílias alternativas.
A família, resultante da união do homem e da mulher aberta à geração de novos seres, é a âncora da sociedade e o sedimento da sua estabilidade.
Se a família cresce em instabilidade, como pretender a estabilidade na sociedade?
Serenidade, pois.