O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 30 de Junho de 2017

Às vezes, as sombras são tão espessas que até parece que não voltaremos a ver a luz.

Acontece que, como dizia Margarey Mitchell, «por pior que seja a noite, amanhã é outro dia».

Ele vai chegar.

As noites também terminam. A esperança é um precioso despertador!

publicado por Theosfera às 23:48

Hoje, 30 de Junho, é dia dos Primeiros Mártires da Igreja de Roma, S. Raimundo Lulo, S. Januário Sarnelli e S. Marçal.

Este último, padroeiro dos bombeiros e invocado contra os incêndios, é apontado como sendo uma das crianças que Jesus afagou ou como podendo ser aquele rapaz que apresentou a Jesus os cinco pães e dos dois peixes para a multiplicação.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:38

Quinta-feira, 29 de Junho de 2017

Hoje, 29 de Junho, é dia de S. Pedro e S. Paulo, S. Cásio, Sta. Emma e S. Siro.

S. Pedro é padroeiro dos serralheiros, dos sapateiros, dos ceifeiros e dos mareantes.

S. Paulo é padroeiro dos cordoeiros e é invocado contra o granizo e as mordeduras das serpentes.

É neste dia que o Papa costuma oferecer o pálio aos arcebispos recentemente nomeados. Tal pálio é confeccionado com pele de cordeiro. Os cordeiros costumam ser oferecidos na festa de Sta. Inês, 21 de Janeiro.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 05:41

Quarta-feira, 28 de Junho de 2017

Hoje, 28 de Junho, é dia de Sto. Ireneu, S. Leão III e S. Nicolau de Charmetsky e seus companheiros mártires.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 27 de Junho de 2017
  1. O mundo nunca deixou de levantar dificuldades aos cristãos.

Tais dificuldades, porém, não impediram os cristãos de se afirmarem no mundo.

 

  1. É no mundo que estamos. Mas não é do mundo que somos.

Jesus não nos quer tirar do mundo (cf. Jo 17, 15), dado que é ao mundo que Jesus nos envia (cf. Mc 16, 15). Só que não é ao mundo que Jesus quer que pertençamos (cf. Jo 17, 16).

 

  1. Como sintetizou Paul Valadier, a condição cristã é «estar no mundo sem ser do mundo».

O cristão é um inconformista, não um resignado. Dele espera-se uma inquietação com o mundo, nunca uma aquietação ao mundo.

 

  1. Quando lemos textos de outrora, a nossa reacção costuma ser: «Outros tempos».

Sucede que a reacção deveria ser: «Outra atitude perante os tempos».

 

  1. É que os nossos antepassados situavam-se, quase sempre, em dialéctica, em tensão e, não raramente, até em oposição ao que viam no mundo.

O seu propósito não era transformar-se com o mundo, mas contribuir para transformar o mundo.

 

  1. Relativamente à fé, a leitura que faziam do mundo do seu tempo não diferia muito da leitura que tendemos a fazer do mundo do nosso tempo.

Também eles advertiam resistências à mensagem e obstáculos à missão.

 

  1. O que eles nunca admitiram foi seguir os critérios do mundo. O seu amor pela humanidade levava-os a propor o que tinham de melhor para o mundo, não o que mais agradava ao mundo.

E era assim que convertiam o mundo ao Evangelho no preciso momento em que vertiam o Evangelho no mundo.

 

  1. A Igreja nasceu missionária, não estacionária. Acontece que nós, até quando fazemos missão, aparentamos «estacionar» em cada situação.

Em vez de ler o mundo a partir do Evangelho, parece que nos limitamos a ler o Evangelho a partir do mundo. Portamo-nos mais como porta-vozes do mundo do que como portadores do Evangelho no mundo.

 

  1. Não percebemos que ajudamos mais o mundo sendo diferentes dele do que mostrando-nos iguais a ele.

Se o mundo nos vê como iguais, que necessidade sentirá de nós?

 

  1. Não esqueçamos jamais que o Vaticano II, a par do «aggiornamento», teve como grande prioridade a «refontalização».

Não se trata de voltar ao passado nem de retomar o antigo. Trata-se, simplesmente, de sermos arautos do perene. E o perene nunca deixa de ser actual!

publicado por Theosfera às 10:08

Hoje, 27 de Junho, é dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, S. Ladislau, S. Cirilo de Alexandria e Sta. Luísa Teresa de Montaignac de Chauvance.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 26 de Junho de 2017

Conta o Padre António Vieira que pregavam em Coimbra dois famosos pregadores, ambos bem conhecidos pelos seus escritos.

Discutiam alguns doutores da Universidade sobre qual dos dois era melhor pregador.

Como é natural, as opiniões dividiram-se.

Eis quando um renomado professor arrumou a discussão desta maneira: «Entre dois pregadores tão grandes não me atrevo a interpor juízo; só direi uma diferença, que sempre experimento: quando oiço um, saio do sermão muito contente com o pregador; quando oiço outro, saio muito descontente comigo».

Disse tudo. Não é o descontentamento connosco que nos pode levar à mudança, à conversão?

publicado por Theosfera às 12:21

O êxito tornou-se, além de um objectivo, uma espécie de obsessão.

Multiplicam-se actividades e inventam-se critérios onde caibam êxitos atrás de êxitos.

Albert Camus já tinha notado que «o êxito é fácil de obter». Mas acrescentava: «O difícil é merecê-lo».

De facto, há quem tenha êxito sem o merecer e há quem o mereça e o não tenha.

Há muito que me deixei de me deslumbrar com quem aparece a toda a hora com toneladas de aplausos atrás de si.

É tudo tão fugidio e vaporoso.

Afinal, o verdadeiro êxito está em ser autêntico, puro e limpo.

Os aplausos podem não vir. Mas a paz jamais de nós conseguirá fugir!

publicado por Theosfera às 09:21

Hoje, 26 de Junho, é dia de S. João e S. Paulo (mártires do século IV), S. Pelágio ou Paio e S. Josemaria Escrivá de Balaguer.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:13

Domingo, 25 de Junho de 2017

Obrigado, Senhor, pelo Teu amor,

pelo Teu imenso amor.

 

Ninguém ama como Tu.

Amar assim, como Tu,

só ao alcance de Deus,

só ao alcance de Ti, que és Deus.

 

Tu amas dando a vida,

dando o sangue,

dando tanto,

dando tudo.

 

Tu, Senhor, não vens condenar.

Tu, Senhor, só vens salvar.

 

Tu sabes tudo,

Tu és a sabedoria.

 

Só não sabes conjugar o verbo «mandar»,

o verbo «impor», o verbo «oprimir».

 

Tu, Senhor, só sabes conjugar

o verbo «dar»,

o verbo «oferecer»,

o verbo «entregar»,

o verbo «servir»,

o verbo «amar».

 

Obrigado, Senhor, pela Luz.

Tu és a Luz.

Ilumina os nossos passos,

os passos do nosso caminho.

 

Que caminhemos na verdade.

que caminhemos na luz,

na luz que vem de Ti,

na luz que és Tu,

Jesus!

publicado por Theosfera às 10:44

 A. A verdade? É mais difícil encobri-la do que descobri-la

  1. Luminosas — e soberanamente preciosas — são as recomendações que Jesus faz aos Seus discípulos de ontem e, neles, aos Seus discípulos de sempre. Retenhamos, desde logo, o convite para não ter medo. «Não tenhais medo dos homens» (Mt 10, 26). Não é fácil escapar totalmente ao medo. Mas é possível superar o medo. Uma consciência limpa e uma conduta recta são as melhores vias para vencer o medo.

 

Neste mundo, há muita gente que gosta das águas turvas e dos charcos lamacentos. Mas em tudo se faz luz. A mentira nada pode contra a verdade. Daí a certeza de Jesus: «Não há nada encoberto que não venha a descobrir-se nem existe nada oculto que não venha a conhecer-se» (Mt 10, 26).

 

  1. Na sua sabedoria simples e na sua simplicidade sábia, o povo garante que «a verdade é como o azeite»: vem sempre à superfície, isto é, acaba sempre por se descobrir. Em relação à verdade, é, sem dúvida, mais difícil encobri-la do que descobri-la. É por isso que Jesus aposta na transparência: «O que vos digo às escuras, dizei-o em plena luz e o que escutais ao ouvido, proclamai-o nos telhados» (Mt 10, 27).

A verdade sobre Deus e sobre o homem não é para esconder, para encobrir ou para calar. A verdade é para circular por todos, não para estacionar em ninguém. Há, por vezes, uma certa sensatez que facilmente se confunde com cobardia. São Gregório Magno e São Bonifácio denunciavam, em tons ásperos, os que calavam a verdade que nos vem de Deus.

 

B. Jesus quer-nos inquietos, não aquietados

 

3. Jesus não nos quer acomodados no mundo. Jesus quer que, se for caso disso, incomodemos o mundo. Jesus não quer que nos aquietemos, mas que inquietemos. A paz de Jesus não é a paz do sossego ou a mera tranquilidade. Como, em tempos, lucidamente reconheceu a Eng. Lourdes Pintasilgo, a fé «é a paz da permanente inquietação». Evitemos, então, a cultura do sussurro, da delação e da murmuração. O que tivermos a dizer, digamo-lo às claras e aos próprios. Se tiver de ser, falemos do mal com alguém, mas nunca falemos mal de ninguém.

É certo que Jesus nos traz a paz. Mas — já o Concílio Vaticano II o notara — a paz de Jesus, a paz que é Jesus, é sobretudo obra da justiça. Sem justiça, não há paz. Enquanto não compreendermos — nem implementarmos — o estreitíssimo liame que existe entre a paz e a justiça, estaremos a contribuir para o adiamento das duas. Ficamos, assim, sem justiça e sem paz. A paz que só busca a tranquilidade para cada um é fruto do egoísmo. A paz não é solteira. Não podemos, por isso, «solteirizar» a paz. Só temos paz, quando oferecemos paz. E só oferecemos paz quando semeamos a justiça em que cresce a paz.

 

  1. Não é fácil ser discípulo. Daí a necessidade — o verdadeiro imperativo — de estar sempre ligado ao Mestre. O nosso falhanço pastoral começa — e termina — quase sempre aqui: na desligação do Mestre, no afastamento do Mestre. Isso acontece quando falamos de Jesus, mas não vivemos de Jesus, em Jesus ou com Jesus.

A prioridade do discípulo é andar com o Mestre (cf. Mc 3, 14). Só o encontro com Jesus desencadeia mais encontros em Jesus. A oração é sempre a grande «parteira» da missão. Não é em nosso nome que vamos. Não é em nosso nome que trabalhamos. Não é em nosso nome que missionamos. Vamos, trabalhamos e missionamos sempre em nome de Jesus.

 

C. Entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus

 

5. As leituras deste domingo mostram a dificuldade de viver como discípulo. Sugerem mesmo que a própria perseguição está sempre à espera do discípulo. Mas asseguram igualmente que o amor de Deus não abandona o discípulo que dá testemunho do Evangelho.

A Primeira Leitura apresenta-nos o exemplo de Jeremias. É o modelo do profeta sofredor, que experimenta a perseguição, a solidão, o abandono por causa da missão. Apesar disso, não deixa de confiar em Deus e de defender as propostas de Deus para os homens.

 

  1. No Evangelho, é o próprio Jesus que, ao enviar os discípulos, os certifica de que as perseguições são inevitáveis. Mas nessas perseguições, Ele nunca nos abandonará. Se as perseguições nos doem, a presença de Cristo conforta-nos muito mais.

No mundo, temos de contar com perseguições. Mas, no mesmo mundo, podemos contar também com consolações. Já Santo Agostinho reconheceu que, na vida, vamos caminhando por entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus.

 

D. Mais forte que todas as forças é Jesus

 

7. Não é por acaso que, por três vezes, neste pedaço do Evangelho, aparece o convite a não ter medo. Por três vezes, Jesus aparece a dizer: «Não temais», isto é, «não tenhais medo» (cf. Mt 10,26.28.31). Este apelo pressupõe situações de adversidade. Mas a força de Jesus é mais forte que todas as adversidades.

No fundo, o que Jesus diz corresponde à última Bem-Aventurança: «Bem-aventurados sereis quando, por Minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós» (Mt 5,12).

 

  1. Este convite a não ter medo vai acompanhado por três recomendações. Na primeira (cf. Mt 10, 26-27), Jesus pede aos discípulos que não deixem que o medo impeça a proclamação da Boa Nova. O discípulo tem de ser coerente e, por tal motivo, corajoso.

É preciso ter consciência dos obstáculos. E há que ter coragem para vencer tais obstáculos. Há que não ter medo dos riscos. Os nossos interesses e até a nossa vida podem ficar em perigo. Mas Jesus Cristo está acima de tudo. E não é suposto que um discípulo dê a vida pelo seu mestre?

 

E. Não recusemos dar o que Deus nunca recusou oferecer

 

9. É por isso que, na segunda recomendação (cf. Mt 10, 28), Jesus diz aos discípulos que não se deixem sequer vencer pelo medo da morte. Perigoso, embora doloroso, não é «matar o corpo», mas «matar a alma». É a morte da alma que temos de temer e evitar. Acontece que a vida eterna é um dom que Deus concede àqueles que aceitam dar a própria vida ao serviço do Reino. Os discípulos que percorrem com fidelidade o caminho de Jesus não vivem angustiados com o medo da morte.

Na terceira recomendação (cf. Mt 10, 29-31), Jesus convida os discípulos a crescer na confiança absoluta em Deus. Duas imagens são apresentadas: a dos pássaros de que Deus cuida (que revela a ternura e a preocupação de Deus por todas as criaturas) e a dos cabelos que Deus também contabiliza (que revela a forma única como Deus conhece o homem, até ao pormenor). Deus é assim descrito como um Pai repleto de amor.

 

  1. Sendo assim, haverá alguma razão para ter medo? A certeza de ser filho de Deus é, sem dúvida, o que mais alimenta a capacidade do discípulo em empenhar-se na missão. Nada — nem ninguém — consegue calar um discípulo que confia na solicitude, no cuidado e no amor de Deus Pai.

As últimas palavras (cf. Mt 10, 32-33) contêm, entretanto, uma séria advertência de Jesus. É a atitude do discípulo diante da perseguição que decide o seu destino último. Tudo fica clarificado à partida e à chegada. Aqueles que se mantiverem fiéis a Deus encontrarão a vida eterna. Já aqueles que procurarem proteger-se, calculisticamente instalados numa vida sem riscos, estão, por inerência, a recusar a mesma vida eterna. Ou seja, o dom pertence a Deus, a decisão pertence a cada um de nós. É a disponibilidade para a missão que nos abre as portas da salvação. O que dermos aos outros ser-nos-á dado também a nós. Não recusemos repartir o que Deus nunca recusou oferecer. Demos o que Ele nos deu. Nunca ganhamos tanto como quando damos tudo!

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publicado por Theosfera às 05:06

Hoje, 25 de Junho (12º Domingo do Tempo Comum), é dia de S. Próspero de Aquitânia, S. João de Espanha e S. Guilherme de Vercelli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 24 de Junho de 2017

Hoje, 24 de Junho, é dia do nascimento de S. João Baptista e de Sta. Raingarda.

Refira-se que S. João Baptista, dada a sua extrema popularidade, é padroeiro dos cuteleiros, espadeiros, alfaiates e peleiros.

É invocado contra os espasmos, as convulsões, as epilepsias e o granizo.

É também considerado protector dos cordoeiros.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 23 de Junho de 2017

O pior não é o fracasso; é a desistência.

Richard Nixon reconheceu que «um homem não está acabado quando enfrenta a derrota, mas (apenas) quando desiste».

A derrota pode ser o primeiro passo de muitas vitórias.

As vitórias podem não vir. Mas, pelo menos, os caminhos que a elas conduzem não deixam de ser percorridos.

Só a desistência é a chave que fecha todas as portas.

Por isso, nunca comecemos a desistir e nunca desistamos de (re)começar!

publicado por Theosfera às 09:57

Hoje, 23 de Junho (Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Jornada Mundial pela Santificação dos Sacerdotes), é dia dos Mártires de Nicomédia e de S. Bento Menni.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 22 de Junho de 2017

Guardar um segredo é cada vez mais difícil.

Mas não se pense que alguma vez foi fácil.

Já Benjamin Franklin notou que «três pessoas podem guardar um segredo se duas delas estiverem mortas». É

um evidente exagero, mas tem a sua pertinência.

Quem não guarda um segredo que confiança merece?

publicado por Theosfera às 09:45

Hoje, 22 de Junho, é dia de S. Paulino de Nola, S. João Fisher, S. Tomás Moro e S. José Cafasso. Refira-se que S. Tomás Moro não foi padre nem bispo. Foi um político, um político íntegro. Por causa da sua integridade, foi assassinado pelo rei, a 06 de Julho de 1535.

Um santo e abençoado dia para todos.

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 21 de Junho de 2017

 

  1. Mais uma tragédia cobriu de luto o nosso país. Sentimo-nos abatidos como sempre e, ao mesmo tempo, impotentes como nunca.

Por mais recomendações que se façam, por esta altura contamos sempre com uma vaga de incêndios. O que certamente não esperávamos é que, alguma vez, houvesse uma quantidade tão grande de vítimas mortais.

 

  1. Sucede que quem ouve os especialistas fica com a sensação de que tudo isto poderia ser evitado ou, pelo menos, atenuado.

Porque é que, só depois de acontecer, é que toda a gente parece saber o que fazer? Não será possível agir antes para não termos que lamentar depois?

 

  1. No rescaldo das tragédias, nada é esquecido e ninguém é poupado.

Na distribuição de responsabilidades e na transumância das culpas, até o próprio Deus é implicado.

 

  1. Também desta vez, perante as dantescas chamas de Pedrógão Grande, já surgiram as inevitáveis perguntas.

Porque é que Deus castiga assim as pessoas? Ou então: porque é que Deus não intervém?

 

  1. No mínimo, censuramos Deus pela inactividade. No limite, interpelamos Deus pela Sua presumida severidade.

Mas será que Deus castiga. Será que Deus não actua?

 

  1. Olhando para o que Jesus nos mostra acerca de Deus, uma coisa é possível garantir.

As tragédias não mostram a acção castigadora de Deus, mas a presença sofredora do Pai. Deus não castiga ninguém. Deus sofre com todos.

 

  1. Assim sendo, não peçamos a Deus a explicação para o que acontece. Acolhamos, antes, o amor que Ele sempre nos oferece.

E é sobretudo quando Ele parece mais ausente que Ele mais está presente.

 

  1. A partir da Cruz de Jesus, nós acreditamos que Deus estava com todos os que morreram no terrível incêndio de sábado.

E continuamos a acreditar que, a esta hora, todos os que morreram no incêndio de sábado estão com Deus.

 

  1. Deus nunca está ausente. Só que costuma destacar-Se por uma presença silenciosa.

Acontece que esta presença silenciosa não é inactiva, mas inteiramente solidária e plenamente compassiva.

 

  1. Deus faz Seu o que é nosso para que nós façamos nosso o que é Seu. Deus sofre connosco no tempo para que nós possamos ser felizes com Ele na eternidade.

É por isso que sentimos Deus a «arder» naquelas chamas de morte. Mas também pressentimos o mesmo Deus a entreabrir para todos uma eterna luz de vida.

 

  1. Sejamos nós como Deus. Com menos palavras e mais gestos.

Coloquemo-nos no lugar dos outros, sobretudo daqueles que partiram. Eles já estiveram onde nós estamos. Nós estaremos onde eles já estão.

 

  1. Afinal, num breve instante tudo muda. Não adianta construirmos castelos (aparentemente) muito fortificados. Também eles ruem, também eles caem.

Estamos aqui de passagem. Somos nómadas neste mundo. A viagem pelo tempo é acelerada e, quase sempre, termina depressa.

 

  1. Não nos portemos como donos e senhores, humilhando os outros. É que também nós somos finitos e limitados.

A verdadeira grandeza não está em pisar os pés, mas em dar as mãos. E em vivermos — sempre — como irmãos!

publicado por Theosfera às 11:47

Tão obstinados andamos com o afã de possuir que até reduzimos o ser ao ter.

Só que, como bem alertou Jean-Paul Sartre, «o homem não é a soma do que tem».

Para o filósofo existencialista, o homem é «a totalidade do que ainda não tem, do que poderá vir a ter».

Estou persuadido, porém, que o homem está (muito) para lá do ter. Até no ter ele mostra o que é.

Não é por muito se ter que bem se é. O ser é que revela tudo. E sempre!

publicado por Theosfera às 10:29

Hoje, 21 de Junho, é dia de S. Luís Gonzaga e S. Raul.

Refira-se que o Papa Pio XI declarou, em 1926, S. Luís Gonzaga padroeiro da juventude.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 20 de Junho de 2017

 

  1. O ser — disse-o São João Paulo II — «está acima do fazer». Acontece que o fazer não está muito abaixo do ser.

Afinal, ser também é fazer. Como bem percebeu o Padre António Vieira, «somos o que fazemos». Se não fazemos, que somos? É no que fazemos que mostramos o que somos.

 

  1. O ser identifica e o fazer realiza. O fazer é a realização do ser. E o ser é a identificação do fazer.

É pelo fazer que o ser se realiza. E é no ser que o fazer se identifica.

 

  1. Neste sentido, pode dizer-se que ser cristão é — essencialmente — «agir cristão» e «fazer cristãos».

«Agir cristão» é procurar fazer o que Cristo fez. E, nessa medida, é fazer com que outros se façam cristãos.

 

  1. Para Jesus, ser discípulo é inseparável de «fazer discípulos» (cf. Mt 28, 19).

Isto significa — como observou Xavier Zubiri — que ser cristão é necessariamente «fazer cristãos».

 

  1. Ninguém é cristão para si. Só é cristão em si quem é cristão para os outros.

Será que temos noção do que implica «agir cristão» e «fazer cristãos»?

 

  1. Ninguém é cristão longe de Cristo e fora da missão.

A missão liga-nos sempre a Cristo e nunca nos desliga do imperativo de atrair outros para Cristo.

 

  1. A esta luz, a missão não é posterior a Cristo, mas permanentemente actual em Cristo.

As acções do Cristianismo não são acções acrescentadas às acções de Cristo. São acções do próprio Cristo nos cristãos.

 

  1. Realizando os actos de Cristo, o cristão reveste-se de Cristo.

Pelos sacramentos, é o próprio Cristo que, como notou Xavier Zubiri, «vai deificando e configurando» o homem.

 

  1. O teofilósofo espanhol apresenta o Baptismo como «comunicação inicial» e a Eucaristia como «doação plena» da vida de Cristo.

Por aqui se vê como o Cristianismo «é a vida inteira de Cristo» na vida inteira das pessoas.

 

  1. O Cristianismo consiste «na acção reprodutora» de Cristo pelo espaço e pelo tempo.

Ser cristão — e fazer cristãos — é «ir vitalmente» de um modo de ser para outro modo de ser. Isto é, para o modo de ser de Cristo. Ele, que trouxe Deus até à nossa humanidade, (e)leva a nossa humanidade até Deus. E em Deus todos nos reencontraremos — verdadeira e plenamente — humanos!

publicado por Theosfera às 10:39

Hoje, 20 de Junho, é dia de Sta. Sancha, Sta. Mafalda e Sta Teresa (filhas de D. Sancho I), S. Francisco Pacheco e companheiros mártires e Sta. Gema.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 19 de Junho de 2017

Uma tragédia não mostra a acção castigadora de Deus, mas a presença sofredora do Pai.

Ele não castiga ninguém. Ele sofre com todos.

Por isso, não peçamos a Deus a explicação para o que acontece. Acolhamos, antes, o amor que Ele sempre nos oferece!

publicado por Theosfera às 16:07

Entre a face e a mão, a decisão está no coração.

É mais frequente bater com a mão do que dar a face (cf. Mt 5, 39).

Acresce que, mesmo que a face não seja dada, a mão que lhe quer bater acaba sempre por aparecer.

Se todos dêssemos a face, as mãos serviriam não para agredir, mas (apenas e sempre) para unir!

publicado por Theosfera às 16:03

Hoje, 19 de Junho, é dia de S. Romualdo, S. Gervásio e S. Protásio.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 18 de Junho de 2017

É tempo de agradecer.

É hora de louvar.

É o momento de fazer sentir a nossa gratidão.

 

Obrigado, Senhor,

por fazeres de nós a terra onde lanças a Tua semente.

 

Obrigado por acreditares em nós.

Apesar das nossas limitações e resistências,

Tu continuas a estar ao nosso lado

e a habitar na nossa vida.

 

Nós somos pequeninos.

Mas Tu, Senhor, apostas sempre no que é pequeno,

naquilo que quase nem se nota.

 

Obrigado, Senhor, por nos ensinares

que a grandeza é sempre humilde

e que a humildade é sempre grande.

 

Semeia em nós, Senhor,

a Tua semente e o Teu grão de mostarda.

 

Que nós sejamos terra arável, terra fecunda.

Que não sejamos nós, mas que deixemos ser Tu em nós.

 

Transforma o nosso ser.

Sê Tu a vida da nossa vida,

o tempo para o nosso tempo,

o horizonte do nosso caminhar pelo tempo!

 

Ajuda-nos a crescer na escuta da Tua palavra.

Dá-nos a força da serenidade,

a simplicidade da confiança

e a energia da paz.

 

Que nós nunca deixemos de Te procurar

e de convidar outros para esta procura,

sabendo e sentido

que na procura já existe encontro

e que cada encontro é convite para nova procura.

 

Obrigado, Senhor, por tanto.

Obrigado, Senhor, por tudo.

Obrigado pelo pão.

Obrigado pelo amor.

Obrigado por seres quem és,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:44

A. Os trabalhadores são sempre poucos

  1. «Fatigados e abatidos», eis como, tantas vezes, nos encontramos. «Como ovelhas sem pastor», eis como, quase sempre, nos comportamos. O Pastor existe e junto de nós persiste. Só que nós, muitas vezes, andamos longe d’Ele mesmo quando Ele não Se cansa de Se aproximar de nós.

É por isso que a seara é grande. A seara do interior da alma humana é muito grande e aqueles que estão disponíveis para nela trabalhar são sempre poucos. Jesus manda pedir ao Dono da Seara que mande trabalhadores para a Sua Seara (cf. Mt 9, 38). Ele manda pedir não porque não conheça a situação, mas porque nos quer envolvidos na solução. Ele manda pedir para que nós nos disponhamos a aderir.

 

  1. Os trabalhadores da Seara são sempre menos que as necessidades. Os trabalhadores da Seara são cada vez mais necessários. Para fazer exactamente o quê? Para fazer o que Jesus faz. Desde logo e acima de tudo, para abrir o que está fechado. Há muitos corações que se mantêm fechados. Tal como acontecia nos começos do Cristianismo, Jesus quer abrir o nosso coração (cf. Act 15, 14).

E de que modo quer Jesus abrir o nosso coração? Removendo dele tudo o que é maligno (cf Mt 10, 1), isto é, tudo o que é portador de mal. Tenhamos presente que o mal não está só à nossa volta. Muitas vezes, o mal está dentro de nós. Muitas vezes, o mal apodera-se de nós e escraviza-nos. O mal faz doer, o mal faz sofrer, o mal faz corroer. Como Deus (só) quer o nosso bem, então ele envia-nos o Seu Filho para nos libertar do mal. E continua a suscitar enviados para, em nome de Seu Filho, prosseguir essa luta contra o mal.

 

B. Antes dos distantes, os perdidos

 

3. É neste contexto que Jesus chama e envia os Doze Apóstolos. Será interessante prestar atenção não apenas ao chamamento e ao envio, mas também às instruções. Trata-se de uma espécie de «código de conduta» que todo o apóstolo deve ter presente. O apóstolo não actua em nome pessoal nem em proveito próprio. O apóstolo não faz carreira, faz missão. Para conhecer a missão, é necessário estar perto de Jesus. É Jesus quem traça os caminhos da missão.

Aliás, a missão acontece no caminho. Por duas vezes, Jesus usa a expressão «pelo caminho» (cf. Mt 10, 5. 7). Não podemos ficar inactivos ou mostrar uma conduta meramente passiva. É urgente fazermo-nos ao caminho. Não basta ficar à espera que as pessoas venham. É preciso ir até onde as pessoas estão. Para a Igreja e como nos lembrou São João Paulo II em 1979, «o homem é o caminho».

 

  1. A prioridade não são os distantes, mas os perdidos. Os distantes não são esquecidos, mas tudo deve começar por ir ao encontro dos se afastaram. Jesus não desiste de ninguém. É por isso que as «ovelhas perdidas» não são esquecidas (cf. Mt 10, 6). É sintomático notar que a vontade de Jesus não é que os Doze deixem de ir ao encontro dos gentios ou dos samaritanos (cf. Mt 10, 5). O que Jesus ordena é que, primeiramente, eles se lancem ao encontro das «ovelhas perdidas da Casa de Israel» (Mt 10, 6).

Na nossa acção pastoral, falta ir ao encontro dos que se afastaram. Falta perguntar-lhes os motivos por que se afastaram. Ninguém pode ser obrigado a vir. Mas ninguém pode ser desobrigado de ir. Pelo menos, é importante que se manifeste a falta que sentimos da sua presença. Ao contrário do que é comum dizer-se, «não fazem falta apenas os que estão». Os que não estão, os que ainda não estão e os que já não estão também são necessários. Todos fazem falta, todos são bem-vindos. A resposta pode não chegar de todos, mas a proposta não pode deixar de chegar a todos.

 

C. O nosso «caderno de encargos

 

5. Eis, então, o nosso «caderno de encargos». São seis as acções que Jesus confia aos Seus enviados, aos de ontem, aos de hoje e aos de sempre: 1) pregar a proximidade do Reino, 2) curar os enfermos, 3) ressuscitar os mortos, 4) sarar os leprosos, 5) expulsar os demónios e 6) tudo fazer «de graça» (Mt 10, 8). Tudo se pode resumir em 1) anunciar e 2) curar.

De facto, evangelizar é, essencialmente, anunciar e curar. Na prolixa diversidade das suas aplicações, a evangelização é anúncio e cura. Ao anunciar a Presença de Deus, o enviado de Cristo já está a ser portador de cura. Não é em vão que, na Bíblia, o verbo que significa curar («sozô») também significa salvar. Do mesmo modo, o latim «salus» tanto significa saúde como salvação. E a experiência confirma que, quando há a cura de uma doença grave, as pessoas costumam comentar: «Aquele médico salvou-me». De facto, curar é salvar e salvar é curar. A cura é salvação e a salvação é a definitiva cura.

 

  1. Cada um de nós já esteve doente. E todos nós damos conta de que o mundo está doente. Como é sabido, «doente» significa ter dor. Quem não sente dor neste mundo e neste momento do mundo? Entretanto, o que mais (nos) faz doer, sendo por isso a doença maior, é o egoísmo.

Do que mais sofremos é, sem dúvida, de «egopatia», a doença do excesso do eu, do exacerbamento do eu. Há muito egoísmo no mundo. Há muito em muitas pessoas do mundo. O egoísmo tem «células» que se multiplicam como tumores. Acresce que as «células» do egoísmo atropelam-se, agridem-se.

 

D. O evangelizador é (essencialmente) um «curador»

 

7. Acontece que esta doença — como nenhuma outra, aliás — não é mais forte que a cura. Cristo é a «cura», uma «cura» eficaz para quem d’Ele se aproximar. Se Ele também nos manda curar, é porque quer que a Sua «cura» passe através de nós. É neste sentido que os evangelizadores têm de ser, fundamentalmente, «curadores», isto é, têm de levar a cura e o cuidado a todos.

Muitas vezes esquecemos — ou, pelo menos, negligenciamos — esta dimensão «curadora» da missão. É preciso ter presente as dores que desfilam à nossa frente e ao nosso lado. Como ser indiferente às dores de tanta gente? Estas não são provocadas apenas pela natureza. Muitas delas são infligidas pelas próprias pessoas. Como entender que haja pessoas a fazer doer outras pessoas?

 

  1. Mas se há pessoas a fazer doer, tem de haver (ainda) mais pessoas a curar o que outros fazem doer. Tem haver (ainda) mais pessoas a serem portadores da cura que Jesus Cristo a todos oferece. Não deixemos de levar Cristo aos outros. Levemos Cristo em forma de palavra, em forma de Pão, em forma de presença, em forma de missão, em forma de testemunho.

Cristianizar — ou cristificar — não é um momento sucessivo de humanizar. Cristianizar — ou cristificar — não é um aditivo de humanizar. Cristianizar — ou cristificar — é verdadeiramente constitutivo de humanizar. É assim que levar Cristo não vem depois do trabalho de humanização. A evangelização é a suprema humanização.

 

E. Uma missão que «dá saúde»

 

9. Neste Domingo, a Liturgia da Palavra recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de nos oferecer a Sua vida e salvação. Sucede que esta presença divina é concretizada através daqueles que Ele chama e envia, para serem sinais vivos do Seu amor e testemunhas da Sua bondade.

A Primeira Leitura mostra Deus a eleger um povo para com ele estabelecer laços de comunhão e de familiaridade. A esse Povo, é confiada uma missão: ser sinal de Deus no meio dos outros povos.

 

  1. A Segunda Leitura realça que os discípulos formam uma comunidade de pessoas amadas por Deus. A sua missão no mundo é dar testemunho do amor de Deus pelos homens. Trata-se de um amor eterno, resistente, gratuito. Ou seja, trata-se de um amor único.

A missão dos cristãos é uma concretização da missão de Jesus. A missão dos cristãos é, pois, lutar contra o mal e promover o bem. É uma missão salutar, que dá saúde. E como é necessária esta saúde vital, esta saúde espiritual, esta saúde total. A «cura» está sempre a chegar. Teremos a ousadia de a recusar?

publicado por Theosfera às 05:47

Hoje, 18 de Junho (11º Domingo do Tempo Comum), é dia de S. Gregório Barbarigo e Sta. Osana. Refira-se que S. Gregório Barbarigo foi alvo de «canonização equipolente». Ou seja, o povo já o venerava como santo e o Papa acabou por reconhecer esse culto.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 17 de Junho de 2017

Hoje, 17 de Junho, é dia de S. Rainério de Pisa, S. Manuel, S. Jobel e Sto. Ismael (mártires), S. Manuel (arcebispo de Adrianópolis) e Sta. Emília de Vialar.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 16 de Junho de 2017

Se nos conhecêssemos verdadeiramente, seríamos mais humildes.

Se fôssemos mais humildes, conhecer-nos-íamos verdadeiramente.

Balaguer achava que «o conhecimento próprio como que nos leva pela mão até à humildade».

A humildade é o chão onde tudo nasce e cresce.

Sem humildade, vogamos sempre na ilusão!

publicado por Theosfera às 09:36

Hoje, 16 de Junho, é dia de S. Ciro, Sta. Julita e Sta. Lutgarda.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 15 de Junho de 2017

Neste momento de louvor,

nós Te agradecemos
por esta tocante celebração
que, mais uma vez, presencializa a Tua presença no mundo,
que, mais uma vez, actualiza a Tua entrega na história
e que, mais uma vez, certifica o Teu imenso amor no coração de cada homem.

 

Mas não queremos, Senhor,
que a Eucaristia seja um momento com princípio e fim.
Queremos, sim, que a Eucaristia envolva toda a nossa vida:
do princípio até ao fim.

Queremos que a Missa gere Missão,
modelando todas as fibras do nosso interior
e lubrificando todas as vértebras da nossa alma.

Faz de nós testemunhas do Evangelho,
do Evangelho do Pão e do Paz,

do Evangelho do Pão para todos,

do Evangelho da Paz para todos,

do Evangelho do Corpo de Deus.

 

Que todos se alimentem na mesa da Palavra

e que todos possam vir à mesa da Eucaristia.

Que também hoje a Palavra se transforme em Pão

e que o Pão se transforme em Palavra,

em palavra para mudar a nossa vida.

 

Em muitos lugares,

as pessoas vão acompanhar-Te em procissão.

Mas Tu acompanha-nos sempre na grande peregrinação da nossa vida.

 

Que, ao recebermos o Teu corpo,

mostremos solidariedade e partilha,

afecto e amor.

 

Que saibamos dividir

para podermos multiplicar.

Que saibamos testemunhar lá fora

o que celebramos cá dentro.

 

Tu estás sempre connosco.

Que nós saibamos estar sempre conTigo.

Que, pelo nosso testemunho e pela nossa humildade,
todos tenham acesso ao Pão da Vida,
ao Pão do Amor,
ao Pão da Solidariedade,
ao Pão da Paz e da Esperança,
ao Pão que és Tu, Senhor,
e que, através de nós,
quer saciar o mundo inteiro!…

publicado por Theosfera às 10:43

Hoje é feriado, formalmente. Mas também secundariamente.

É feriado porque é Dia Santo, no caso vertente, dia do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.

Interrompem-se os trabalhos para todos para que os cristãos (que também são cidadãos) possam cumprir o seu dever de louvar o Senhor Jesus: participando na Santa Missa e na Procissão eucarística.

Isto significa que o escopo principal deste dia não é descansar; é celebrar.

Não nos eximamos, pois, ao nosso dever. Nele está (estará sempre) a nossa maior alegria!

publicado por Theosfera às 07:52

A. Tantos que desperdiçam tanto

  1. Num tempo em que há dias mundiais para quase tudo, podemos dizer que hoje é uma espécie de Dia Mundial da Eucaristia. Como acontece com os outros dias mundiais, também este pode ser um momento para avaliar o nosso compromisso com a Eucaristia em cada dia. E, consequentemente, há-de ser uma oportunidade para fortalecer a nossa vivência eucarística de todos os dias.

Pela sua natureza, uma festa como esta não deve ser episódica, meramente circunstancial, reduzida a um único dia. Uma festa como esta não pode ser o evento de um dia, mas o grande acontecimento de cada dia. Ela tem de funcionar como um «despertador» para os outros dias.

 

  1. A Eucaristia não é festa só hoje. A Eucaristia é a grande festa em cada hoje. De facto, que maior festa pode haver do que ser visitado por Deus, do que ser abraçado por Deus, do que ser interpelado por Deus, do que alimentado por Deus?

É bom não esquecer que, na Eucaristia, é Deus quem nos visita, é Deus quem nos abraça, é Deus quem nos fala, é Deus quem nos alimenta. É assim que a festa deste dia nos desperta para a riqueza de todos os dias, para a beleza de todos os dias. Como entender, então, que tantos desperdicem tanto?

 

B. Não uma recordação, mas uma presencialização

 

3. Verdadeiramente, a celebração da instituição — ou «invenção» — da Eucaristia ocorre em Quinta-Feira Santa. Com efeito, foi na véspera da Sua morte que Jesus, levando até ao extremo o Seu amor por nós (cf. Jo 13, 1), nos legou o Memorial do Seu sacrifício redentor. Foi na Última Ceia, que se transformaria em Primeira Ceia do tempo novo, que Jesus mandou aos Seus discípulos de todos os tempos que fizessem memória da Sua entrega ao Pai: «Fazei isto em memória de Mim»(1Cor 11, 24).

Trata-se de uma memória que é mais do que uma simples recordação. O memorial da Eucaristia não recorda o que ocorreu; actualiza e presencializa o que aconteceu. É por este «único sacrifício»(Heb 10, 12) de Jesus Cristo que nós Lhe damos graças nesta refeição. É por isso que a celebração eucarística congrega quatro dimensões que devem ser mantidas na sua integridade e unidade. A Eucaristia é memorial; é refeição, com a dupla mesa da Palavra e do Pão; é sacrifício e é acção de graças.

 

  1. Sucede que, apesar da importância singularíssima da Quinta-Feira Santa, a circunstância de ser véspera do dia da morte do Senhor inibe-nos de manifestar todo o nosso contentamento por este dom incomparável. Daí a necessidade de uma festa que, além de nos permitir agradecer as maravilhas da Eucaristia, nos leve a testemunhar publicamente, pelos caminhos das nossas terras, que só Jesus é a força capaz de transformar a humanidade, conduzindo-a para a justiça, a felicidade e a paz.

Consta que, nos primeiros séculos, a Eucaristia era adorada publicamente, mas apenas durante o tempo da Santa Missa. Só se conservava a hóstia consagrada para levar a comunhão aos doentes e ausentes. Foi na Idade Média que se começou a dar um maior relevo à adoração. No século XII, foi introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração. Do desejo primitivo de «ver a Hóstia» passou-se, portanto, para uma festa em honra da presença real de Cristo.

 

C. Da vida para a Eucaristia, da Eucaristia para a vida

 

5. Terá sido em 1247 que se celebrou, pela primeira vez, o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.

Foi em Liège e por insistência de uma religiosa: a Irmã Juliana de Mont-Cornillon. Mais tarde, em 1264, na sequência de um milagre eucarístico ocorrido em Bolsena, o Papa Urbano IV estendeu a toda a Igreja esta festa através da bula «Transiturus». Embora, nessa altura, ainda não haja ainda qualquer alusão à procissão com o Santíssimo, é sabido que esta depressa se introduziu nos hábitos eclesiais e na alma crente do povo. A Portugal esta festa terá, provavelmente, chegado em finais do século XIII com a denominação de Festa do Corpo de Deus.

 

  1. Na génese da procissão eucarística está a intensidade da própria celebração eucarística. Como nos diz Xabier Basurko, desde os primeiros tempos, «os fiéis corriam de Igreja para Igreja com a preocupação de verem o maior número possível de vezes a elevação da Hóstia consagrada». A procissão eucarística é, pois, uma sequência — e um transbordamento — da Eucaristia. Nós vamos, pelos caminhos da nossa vida, até à Eucaristia. Hoje é a Eucaristia que, pelos mesmos caminhos da nossa vida, vem até nós.

Foi para facilitar o visionamento do Pão consagrado — informa-nos de novo Xabier Basurko —, que «começaram a utilizar-se aqueles objectos que habitualmente serviam para a exposição das relíquias dos santos. Deste modo, através do vidro transparente, as pessoas podiam fixar os olhos no sacramento do Corpo de Cristo».

 

D. Da Missa à Missão

 

7. Tudo isto mostra como a Eucaristia não se limita à celebração. A Eucaristia é para celebrar e há-de ser também para adorar e para testemunhar. A Eucaristia parte do tempo para o templo e volta do templo para o tempo.

Em boa verdade, nunca deixamos de estar em Eucaristia. À celebração sacramental tem de suceder sempre a celebração existencial da Eucaristia. Quando termina a Missa, há-de começar a Missão. A Missão consiste precisamente no testemunho do que celebramos — e adoramos — na Missa. A Missa é a fonte da Missão. A Missão é o reflexo da Missa. O Pão que nos alimenta na Missa continua a alimentar outros na Missão.

 

  1. É por isso que, na Eucaristia, não há espectadores nem assistentes, mas participantes. Em relação à nossa presença na Eucaristia, não devemos usar o verbo «assistir», mas o verbo «participar». Cada um participa segundo a sua condição e o seu ministério. Toda a forma de participação é importante: a palavra e a escuta da palavra. Ao contrário do que se possa pensar, o silencio também é uma maneira de participar. Na verdade, a Palavra proclamada é para ser escutada e o Pão distribuído é para ser acolhido.

Daí a absoluta necessidade de uma adequada preparação para a Eucaristia. A Eucaristia tem um «durante», mas também tem um «antes» e um «depois». Na Eucaristia não se deve improvisar. Não deve improvisar o que preside à celebração e não devem improvisar os outros participantes da celebração. Na medida do possível, deveríamos todos preparar atempadamente os textos que são proclamados e devíamos prepararmo-nos todos para a vivência deste grande «mistério da fé». Era bom que, na medida do possível, chegássemos um pouco antes e nos recolhêssemos em silêncio de escuta e adoração. A preparação inclui também a purificação do nosso ser. Aliás, a Eucaristia começa praticamente por um acto penitencial. Mas este acto penitencial não exclui, antes requer, a celebração frequente do Sacramento da Penitência.

 

E. O Corpo de Jesus (também) somos todos nós

 

9. No fundo, a Eucaristia é um sacramento de conversão. É pelo pão e pelo vinho, «fruto da terra e do trabalho do homem», que Cristo Se converte a nós. É pelo pão e pelo vinho, «fruto da terra e do trabalho do homem», que nós nos convertemos a Cristo, que nós nos convertemos em Cristo. Se o pão e o vinho se convertem, pelas palavras da consagração, no corpo e no sangue do Senhor, então, na medida em que são fruto do nosso trabalho, somos nós que nos convertemos em Cristo.

Que a realidade do sacramento seja a realidade da nossa vida. É por isso que somos convidados a celebrar, todos os dias, a Eucaristia: para que, todos os dias, nos sintamos convidados a transformar-nos em Cristo. Percebemos, assim, que Sto. Agostinho sugerisse que, quando o sacerdote apresenta o Corpo de Cristo, o comungante também pudesse dizer: «Sou eu». De facto, nós somos Corpo de Cristo, nós fazemos parte do Corpo de Cristo. E é como membros do Corpo de Cristo que nos devemos (com)portar.

 

  1. A esta luz, compreende-se que tenha de haver compostura na Eucaristia, que tenha de haver compostura na maneira de estar na Eucaristia, que tenha de haver compostura na maneira de vestir na Eucaristia; enfim, que tenha de compostura na maneira de viver a Eucaristia.

Nunca voltamos a estar fora da Eucaristia depois de termos estado dentro da Eucaristia. Hoje é dia de agradecermos, ainda mais, este grande — e belo — dom. Que ele não estacione em nós. Levemos este dom aos mais abandonados, aos mais injustiçados. S. João Crisóstomo propunha que fôssemos «do altar da Eucaristia» ao «altar dos pobres». É também junto dos mais humildes que continuaremos a ouvir a voz do mesmo Jesus repetindo: «Este é o Meu Corpo». Afinal, o Corpo de Jesus também sou eu, também és tu. O Corpo de Jesus somos todos nós!

publicado por Theosfera às 05:37

Hoje, 15 de Junho (Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo), é dia de S. Vito, S. Modesto, Sta. Crescência e Sta. Germana Cousin.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 14 de Junho de 2017

Há quem não goste de ajoelhar.

Che Guevara confidenciou que «preferia morrer de pé a viver ajoelhado».

Eu diria: «depende».

Diante dos homens, sempre de pé. Mas diante de Deus há que não ter medo de ajoelhar.

Aliás, ajoelhar diante de Deus é o que melhor nos ensina a saber estar de pé diante dos homens.

Há que respeitar Deus como Deus e os homens como homens.

Adorar só (e sempre) a Deus!

publicado por Theosfera às 10:18

Hoje, 14 de Junho, é dia de Sto. Eliseu, Sta. Anastásia, S. Félix, Sta. Digna e Sta. Maria Micaela do Santíssimo Sacramento.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 13 de Junho de 2017

 

Preocupante é a tendência para desligar o amor e a exigência.

Perdem os dois e perdemos todos.

Não entendemos que o amor exige e que a exigência pode amorizar.

Tirar a exigência do amor banaliza o amor. Tirar o amor da exigência torna insuportável a exigência.

O caminho é, pois, unir o amor e a exigência.

Como notou São João Paulo II, o próprio Jesus é «um amigo exigente»: amigo porque exigente e exigente porque amigo.

Razão tinha, por isso, o Padre Henri Caffarel quando escreveu: «O teu amor sem exigência reduz-me, a tua exigência sem amor revolta-me, o teu amor exigente engrandece-me».

Por conseguinte, amemos sempre com exigência e exijamos sempre com amor!

 

publicado por Theosfera às 10:55

 

  1. Fátima não acontece apenas em Fátima. Fátima vai muito para lá de Fátima.

Fátima irrompe em múltiplos lugares e floresce em praticamente todas as vidas.

 

  1. Fátima é local e global. É lugar e presença. É apelo e vivência.

Fátima é terra com sabor a Céu. Fátima é Céu na terra. É um enclave da eternidade neste nosso tempo.

 

  1. Fátima atravessa territórios e invade corações.

Não cabe num espaço nem sequer é limitável ao mundo. Fátima é visceralmente planetária. É interestelar, soltando um infindável aroma celestial.

 

  1. É por isso que não podemos deixar Fátima em Fátima. Não podemos deixar Fátima ao sair de Fátima.

Mesmo que os nossos (trémulos) lábios cantem «Ó Fátima, adeus», é fundamental que a nossa vida nunca diga «adeus» a Fátima.

 

  1. A «hora de Fátima» não se esgota em Fátima.

Em toda a parte — e em cada tempo —, a «hora de Fátima» tem de ser a «hora de Maria», a «hora de Cristo», a «hora de Deus».

 

  1. A missão de Maria não consiste em completar Jesus, mas em atrair para Jesus.

Neste sentido, Fátima não é um acrescento do Evangelho. A sua função — como adverte o Catecismo — é «ajudar a vivê-lo mais plenamente».

 

  1. O Evangelho não carece de complemento, mas de cumprimento.

Como a Igreja tem notado, o actual de Fátima corresponde ao perene do Evangelho.

 

  1. O núcleo de Fátima é um decalque do âmago do Evangelho.

O eixo de ambos gira em torno da conversão, da partilha e da oração. Ou seja, tudo está centrado no compromisso com Deus e na consequente abertura aos irmãos.

 

  1. Se não há compromisso com Deus, não há adesão ao Evangelho. Em tal caso, como pode haver aceitação de Fátima?

O concreto de Fátima faz ressoar o perene do Evangelho. A Peregrinação, a Eucaristia e a Recitação do Terço (centrada na contemplação da vida de Jesus Cristo) ajudam a descentrar-nos do eu. E contribuem para nos recentrar em Deus e nos homens, amados por Deus.

 

  1. É por isso que Fátima não pode acontecer só quando se chega nem somente quando se está. Fátima também tem de acontecer quando se parte.

Os «cristãos de Fátima» terão de ser sempre «cristãos do Evangelho», «cristãos do Domingo», «cristãos da Páscoa». Enfim, «cristãos da vida». De toda a vida!

publicado por Theosfera às 10:00

Tudo foi breve em Santo António: a vida (não terá chegado aos 40 anos) e a canonização.

Morreu a 13 de Junho de 1231 e foi canonizado a 30 de Maio de 1232.

Ou seja, 11 meses e 17 dias após a morte já estava canonizado.

Parece que o próprio «Guiness Book» regista Santo António como o recordista da canonização mais rápida de sempre.

Acontece que houve um santo canonizado ainda mais rapidamente: São Pedro de Verona.

Com efeito, este santo morreu a 6 de Abril de 1252 e subiu aos altares a 9 de Março do ano seguinte.

Tinham-se passado, portanto, apenas 11 meses e três dias após a sua morte.

O importante, porém, não é a rapidez da canonização. O importante é a santidade da vida.

E, quanto a isso, Santo António, São Pedro de Verona e todos os santos foram luminosamente exemplares!

publicado por Theosfera às 09:35

Hoje, 13 de Junho, é dia de Sto. António e S. Fândila. Refira-se que Sto. António, que nasceu Fernando, é conhecido como sendo de Lisboa (onde viu a luz do dia) e de Pádua (onde viria a consumar a sua itinerância terrena).

Começou por ser Cónego Regrante de Sto. Agostinho vindo a aderir à Ordem Franciscana. Notabilizou-se como pregador e taumaturgo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 12 de Junho de 2017

A segunda pior coisa que se pode fazer: atentar contra a unidade.

Pior que isto só existe uma coisa: promover a unidade à custa da verdade. Como se a verdade não fosse o fermento da unidade.

Quando perceberemos que só existe unidade na verdade?

Sejamos verdadeiros e estaremos sempre unidos!

publicado por Theosfera às 09:53

«Nada é bom apenas na aparência».

Palavras de ontem que se servem plenamente para hoje.

Santo Inácio de Antioquia viu tudo.

Só na aparência não há qualquer bondade.

Mas será que estamos disponíveis para ir mais além das aparências?

publicado por Theosfera às 09:27

Hoje, 12 de Junho, é dia de Nossa Senhora do Sameiro, S. João de Sahagún, Sto. Onofre, Sta. Jobenta, Sta. Mercedes de Jesus Molina e S. Lourenço Salvi.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 11 de Junho de 2017

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és Deus,

porque és Pai,

porque és Filho,

porque és Espírito Santo,

porque és amor.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és único, mas não és um.

Porque és mistério, mas não estás longe.

Porque és poderoso, mas também simples e humilde.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Porque és Trindade.

Porque és unidade.

Porque és comunhão.

Porque és vida.

Porque és luz.

Porque és paz.

 

Maravilhoso és Tu, Senhor.

Maravilhoso é o Teu ser.

Maravilhosa é a Tua doação.

Maravilhosa é a Tua presença.

 

Tu, Senhor, estás no Céu.

Tu, Senhor, estás na Terra.

Tu, Senhor, és o Céu na Terra.

Em cada ser humano, Tu armas a Tua tenda

e constróis uma morada, uma habitação.

 

Obrigado, Deus Pai.

Obrigado, Deus Filho.

Obrigado, Deus Espírito Santo.

Obrigado por tanto.

Obrigado por tudo.

 

Que a nossa atmosfera seja sempre uma teosfera.

Que em cada momento haja uma brisa a respirar a Tua bondade.

Que a nossa vida mostre a Tua vida,

a vida que vem de Ti.

 

Que nunca esqueçamos

que somos baptizados no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

 

Que tudo em nós seja ressonância

desta presença divina pelas estradas do tempo.

 

Obrigado, Santíssima Trindade,

por estares em cada um de nós.

 

Obrigado porque Um de Vós

Se quis tornar um de nós,

de cada um de nós.

 

Obrigado por estares sempre connosco,

na vida e na Palavra feita carne,

na vida do Teu Filho,

JESUS!

publicado por Theosfera às 10:40

A. Resta-nos o silêncio?

  1. Falar sobre o homem já é difícil. Como é que haveria de ser fácil falar sobre Deus? Como notou Karl Barth, «tudo o que diga sobre Deus é apenas um homem que o diz», pelo que fica infinitamente aquém do que pretende dizer. Nenhuma palavra humana é capaz de dizer Deus, nem a própria palavra «Deus». Como percebeu Karl Rahner, «tal palavra nada diz sobre o que significa».

É claro que, segundo o mesmo Rahner, de todas as palavras, esta será a menos imprópria para indicar Deus: é tão pequena que mal chega à língua, logo desaparece dos lábios. É, pois, uma palavra que cumpre a sua missão: convida mais a escutar do que a conversar, apelando mais à contemplação do que à discussão. Que, pela sua natureza, seria necessariamente interminável.

 

  1. Restar-nos-á então o silêncio? É certo que, sobre Deus, falamos sempre melhor quando nos calamos. Sobre Deus, calar é falar e falar é calar. Só que nem todo o silêncio será santo. O silêncio tanto pode significar disponibilidade para acolher como rejeição ou desinteresse.

É por isso que só nos calamos no fim do esforço de falarmos o mais adequadamente possível daquela realidade para a qual não há nenhuma palavra adequada. Só no fim é que o silêncio será digno e santo.

 

B. Jesus fala de Deus, mostrando-nos o Pai

 

3. Curiosamente, nem Jesus, o revelador de Deus, falou muito sobre Deus. Segundo os Evangelhos, a palavra «Deus» só por duas vezes aparece nos lábios de Jesus e, mesmo assim, para citar o Salmo 22: «Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?»(Sal 22, 1). Sobre Deus, Jesus falou mais com a vida do que com os lábios. Como observou González-Faus, Jesus revela Deus não tanto «falando sobre Ele, mas deixando-O transparecer, praticando-O, pondo-O em acto nas circunstâncias concretas da Sua vida».

Jesus é sobretudo aquele que nos mostra Deus. É Ele quem, como assinala S. João, no-Lo dá a conhecer (cf. Jo 1, 18). Quando fala de Deus, Jesus fala do Pai, fala d’Ele como Filho e fala do Espírito Santo. Dir-se-ia que o Pai é o Silêncio, o Filho é a Palavra e o Espírito Santo é o Encontro. É na escuta do Espírito que encontramos a Palavra de Jesus que nos desvenda o que, para nós, permanece em silêncio. A Trindade não é a soma das pessoas, é o sumo que as sustenta.

 

  1. Para nós, Jesus é o portador da Santíssima Trindade. Percebe-se, pois, que, como alerta S. Gregório de Nazianzo, os cristãos, quando dizem Deus, digam Pai, Filho e Espírito Santo. A palavra «Trindade» não está na Bíblia; foi criada por Tertuliano para expressar o que está na Bíblia, mais propriamente no Novo Testamento. Antes de Tertuliano, Teófilo de Antioquia tinha proposto uma outra palavra semelhante: «trias».

Sobre Deus, o Novo Testamento recorda uma verdade e oferece-nos uma enorme novidade. Deus é único, mas, sendo único, não é um. S. Paulo lembra que «há um só Deus»(Ef 4, 6). Acontece que o único Deus, que é «Pai de todos»(Ef 4, 6), é um com o Filho (cf. Jo 10, 30) e com o Espírito Santo (cf. Jo 14, 26). Não são três deuses, mas três pessoas da única divindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo têm a mesma substância, como confessa o Concílio de Niceia, e como tal são «adorados e glorificados», segundo a formulação do Primeiro Concílio de Constantinopla. Por tal motivo não damos glória ao Pai nem damos mais glória ao Pai. Nós, cristãos, damos igual glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

 

C. Como dizer a Trindade?

 

5. Como entender tudo isto? Na Santíssima Trindade, como anotou Matias Schebeen, tocamos o mistério estrito («mysterium stricte dictum»). Seria mais fácil, como diz o Menino que apareceu a Sto. Agostinho, transportar toda a água do mar para um pequeno buraco na praia do que decifrar o mistério da Santíssima Trindade.

Apesar disso, os esforços prosseguiram. Apareceram não só os conceitos mais sofisticados, mas também as imagens mais criativas. Até à dança e ao riso se recorreu para explicar a Santíssima Trindade.

 

  1. Com o termo «pericorese», pretende-se indicar a igualdade e a diferença entre as pessoas divinas. Na sua raiz, «pericorese» significa «dança à volta de», designando uma mesma dança interpretada por diferentes pessoas de mãos dadas. Esta imagem serve para ilustrar que, na Santíssima Trindade, as pessoas são simultaneamente iguais e diferentes: iguais na divindade, diferentes como pessoas.

Entretanto, para vincar a eterna unidade na Trindade, o Mestre Eckhart socorre-se da analogia do riso: «O Pai ri para o Filho e o Filho ri para o Pai, e o riso gera prazer, e o prazer gera alegria, e a alegria gera amor».

 

D. Uma «explosão» anterior ao «big bang»

 

7. É, de facto, o amor que identifica Deus. É pelo amor que conseguiremos identificar Deus. Deus é amor no tempo, Deus é amor desde toda a eternidade (cf. 1Jo 4, 8.16). Deste modo, a única forma de conhecer Deus é amá-Lo. É por isso que, para falar de Deus, a razão não basta e as palavras não chegam. Acerca de Deus, só o amor é eloquente. Daí a conhecida máxima de Sto. Agostinho: «Se vês a caridade, vês a Trindade». Quem vive o amor, vive em Deus. Percebe-se, então, que o mesmo Sto. Agostinho tenha feito do amor a súmula da vida trinitária. Dizia ele que o Pai é o amante, o Filho é o amado e o Espírito Santo é o amor. O Espírito Santo é precisamente o «vínculo do amor» («vinculum amoris») que une o Pai e o Filho.

À luz do amor, percebe-se melhor por que Deus, embora único, não é um. Diria que, se Deus fosse um, seria a solidão; se Deus fosse dois, haveria a separação (um é diferenciado do outro) e a exclusão (um não é o outro); mas Deus é três. O três evita a solidão, supera a separação e ultrapassa a exclusão. A Trindade significa a abertura, o acolhimento, a comunhão.

 

  1. As diferenças não são factor de exclusão, são reforço da união. Na Santíssima Trindade, conjuga-se a máxima diferença com a máxima unidade. Ninguém é tão diferente como o Pai, o Filho e o Espírito Santo e ninguém é tão unido como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É este amor que está na origem de tudo. Diria que, antes da explosão do «big bang», houve uma outra explosão que deu origem ao mundo: a «explosão» do amor trinitário de Deus.

Em Deus, o amor é tão forte que não cabe em si e, portanto, «explode» na criação. Tal como cada obra tem as marcas do seu autor, o mundo criado por Deus contém sobejas marcas do Criador. A esta luz, o mundo está cheio de «vestígios da Trindade» («vestigia Trinitatis»), a começar pelo homem, verdadeira «imagem da Trindade» («imago Trinitatis»). Sendo o homem imagem e semelhança de Deus (cf. Gén 1, 26) e sendo Deus uma trindade, então o homem é imagem e semelhança da Trindade. É por isso que a realização por excelência da imagem e semelhança de Deus está na família. Hans Urs von Balthasar reconheceu que «a família é a mais expressiva imago Trinitatis inscrita na criatura». A família humana é a grande imagem da família divina. Cada família humana deve procurar viver à imagem da família divina.

 

E. Nem pessoa sem comunidade nem comunidade sem pessoa

 

9. Por aqui se vê como, ao contrário do que dizia Immanuel Kant, não é indiferente que Deus seja um ou que Deus seja três. No fundo, o mistério da Santíssima Trindade é, afinal, um mistério muito concreto, muito prático. Ele instaura um modelo de humanidade onde não há superiores nem inferiores.

A Santíssima Trindade constitui a alternativa mais consistente quer às pulsões individualistas, quer às derivas massificantes. Numa existência à imagem da Trindade, nem a pessoa se fecha à comunidade nem a comunidade se sobrepõe à pessoa. Numa existência à imagem da Trindade, cada pessoa está aberta à comunidade e a comunidade nunca pode deixar de estar aberta a cada pessoa.

 

  1. No mundo, a Igreja é chamada a ser o grande sinal da Trindade. Como proclama o Vaticano II citando S. Cipriano, a Igreja é o «povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo». Para a Igreja, a Trindade não é um mero termo de comparação, mas uma causa e uma fonte. Jesus já tinha pedido ao Pai: «Que (todos) sejam um, como Nós»(Jo 17, 11; cf. 18.21). Segundo os estudiosos, este «como» não é comparativo, mas causal. Ou seja, porque Deus é unidade, a Igreja de Deus tem de procurar viver em unidade.

É por isso que, seguindo a vontade expressa de Jesus, somos baptizados «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»(Mt 28, 19). É por isso que começamos — e terminamos — cada Eucaristia «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». Estamos, assim, tatuados para sempre pela unidade divina. Honremos esta unidade, crescendo na comunhão e fortalecendo a fraternidade. A melhor maneira de mostrar que somos filhos de Deus é respeitarmo-nos como irmãos!

publicado por Theosfera às 05:33

Hoje, 11 de Junho (Solenidade da Santíssima Trindade), é dia de S. Barnabé, Sta. Paula Frassinetti, Sta. Maria Rosa Molas e Vallvé e Sta. Maria do Divino Coração.

 

Refira-se que S. Barnabé é chamado Apóstolo por S. Paulo porque com ele participou na primeira viagem missionária.

 

Foi, aliás, Barnabé que apresentou Paulo aos cristãos de Antioquia. No entanto, desentenderam-se.

 

Na segunda viagem, Barnabé queria levar o seu sobrinho Marcos, que os acompanhara na primeira viagem, mas que desistira.

 

Paulo foi intransigente. Barnabé era mais clemente (a apreciação é de S. Jerónimo).

 

Por isso é que a Bíblia faz uma apreciação do carácter de S. Barnabé que diz tudo: «Homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé»(Act 11, 24).

 

Um santo e abençoado dia para todos!
publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 10 de Junho de 2017

Hoje, 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, é dia do Anjo de Portugal, Sta. Olívia e S. João Dominici.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 09 de Junho de 2017
Somos órfãos de êxitos, mas é com os fracassos que mais aprendemos. Charles Dickens assim o notou: «Cada fracasso ensina ao homem que tem algo a aprender». Aprendemos a humildade para perceber que somos frágeis e finitos. Aprendemos que é possível reerguermo-nos após os fracassos. E aprendemos a nunca desistir de recomeçar. Afinal, cada fracasso pode ser prenúncio de surpreendentes êxitos!
publicado por Theosfera às 11:49

Hoje, 09 de Junho, é dia de Sto. Efrém, S. José de Anchieta e Sta. Ana Maria Taígi.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 08 de Junho de 2017

Hoje, 08 de Junho, é dia de Sta. Maria do Divino Coração, Sta. Quitéria, Sta. Marinha, S. Carlos Spínola, S. Tiago Berthieu, Sto. Ambrósio Fernandes, S. Leão Mangin e seus companheiros mártires e S. Rudolfo Acquaviva e seus companheiros mártires.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 07 de Junho de 2017

 

Achava Dorothy Parker que «a cura para o tédio é a curiosidade».

Mas ressalvava, logo de seguida, que para a curiosidade não há qualquer cura.

Esse é o nosso problema.

É que alguma curiosidade ajuda ao conhecimento. Mas o excesso de curiosidade faz-nos estilhaçar num caos de ansiedade.

Tem de haver, pois, uma cura para o excesso de curiosidade.

É preciso dosear a curiosidade com o autodomínio, a moderação.

Basta ter a noção dos limites.

Nem tudo é para divulgar. E é sempre bom conviver com o que não se pode (nem deve) saber!

 

publicado por Theosfera às 11:30

Dizem que há empresas que se dispõem a «pagar promessas» (!!!) ou a fazer orações em nome de outrem.

E parece que vão surgindo também empresas para tratar de casamentos.

Se é para tratar de aspectos logísticos como convites, almoço ou fotografias, é com cada um.

Sucede que vão aparecendo empresas a dirigir-se às igrejas para tratar da marcação e da preparação do Matrimónio.

Só que o Matrimónio não é um evento; é um sacramento.

Na vivência de um sacramento, ninguém pode ser substituído.

Ninguém é baptizado no lugar de alguém. Ninguém se confessa ou comunga em vez de alguém.

O Matrimónio é indelegável. Se é «este» homem que se vai casar com «esta» mulher, devem ser «este» homem e «esta» mulher a preparar o seu Casamento.

Se ninguém pode casar-se por eles, também ninguém deve fazer a preparação em vez deles.

Se as pessoas têm uma vida ocupada, então o melhor é que programem o Matrimónio para uma altura em que tenham maior disponibilidade.

Ou será que também vão aparecer empresas para tratar dos divórcios?

Há coisas que ninguém consegue fazer por nós.

Ninguém pode comer por nós. Alguém poderá viver em nosso lugar?

publicado por Theosfera às 10:15

Hoje, 07 de Junho, é dia de Sta. Ana de S. Bartolomeu e de Sto. António Maria Gianelli.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 06 de Junho de 2017
  1. O grande sonho do Papa Francisco encontra em Fátima um precioso motor para a sua efectivação.

    Ele, que soube que ia ser bispo num dia 13 de Maio, não se tem cansado de propor uma «Igreja em saída».

     

    1. Maria, ícone maior de uma «Igreja em saída», mostra-se, em Fátima, portadora de uma saída para a Igreja.

    É quando, abrindo as mãos, emite uma luz que faz com que os pastorinhos se vejam a si mesmos em Deus.

     

    1. As mãos da Mãe iluminam o caminho que nos deposita no regaço do Pai.

    Fátima surge, assim, como um apelo à recentragem do homem em Deus, do tempo na eternidade, da terra no Céu.

     

    1. É a Céu que sabe a presença de Maria na Cova da Iria: «Sou do Céu».

    Maria é do Céu. Nós somos para o Céu.

     

    1. Sendo inevitável que olhemos para a eternidade a partir do tempo, é decisivo que nos habituemos a olhar para o tempo à luz da eternidade.

    Rebolada sobre si mesma, a humanidade devasta-se e devora-se. Só a divina inspiração é capaz de regenerar a nossa humana condição.

     

    1. A 5 de Maio de 1917, o Papa Bento XV suplicava a Nossa Senhora que apontasse ao mundo o caminho da paz.

    Oito dias depois, a 13 de Maio, Nossa Senhora condescende: «Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra».

     

    1. Por seis vezes, é feito este pedido.

    É que — como alerta o Papa Francisco — o Terço ajuda-nos a reviver «gestos concretos em que se desenvolve a acção de Deus em nosso favor».

     

    1. Na sua simplicidade, o Terço transporta uma enorme profundidade.

    Contemplando Aquele que dá a vida por todos, como é que ousaremos tirar a vida a alguém?

     

    1. O próprio convite, para muitos insuportável, ao sacrifício encerra uma dimensão terapêutica sumamente luminosa.

    Sacrifício é «ofício sagrado». Haverá algo mais sagrado do que aceitar sofrer para aliviar o sofrimento?

     

    1. Só quem aceita sofrer é capaz de reparar no quanto dói sofrer. Só quem aceita sofrer evitará fazer sofrer.

    O mundo não entende e, pelos vistos, não aprende. Mas não é preciso tocar nas feridas para curar todas as feridas (cf. Is 53, 5; 1Ped 2, 24; Jo 20, 27)?

publicado por Theosfera às 10:13

Para a Bíblia (cf. Ct 8,7), «o amor é forte como a morte».

Mas para Thomas Mann, «só o amor é mais forte que a morte».

O amor sobrevive à própria morte.

Basta perceber que Deus é amor.

Quem vive em Deus vive no amor. E, deste modo, jamais morrerá!

publicado por Theosfera às 09:38

Hoje, 06 de Junho, é dia de S. Norberto, S. Marcelino Champagnat e S. Filipe, diácono.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 05 de Junho de 2017

Tudo (e não apenas Deus) está envolvido pelo mistério.

Sempre que procuramos desvendar o mistério, acabamos por aprofundar (ainda mais) o mistério.

Frederico Garcia Lorca reconhecia que «todas as coisas têm o seu mistério».

E acrescentava que «a poesia é o mistério de todas as coisas».

Umas vezes, o mistério parece que desvenda. Outras vezes, dá a impressão de que adensa.

Mas, mesmo misteriosa, a poesia é sempre espantosa. Na poesia, há palavras que nos deixam sem palavras!

publicado por Theosfera às 09:26

Hoje, 05 de Junho, é dia de S. Bonifácio e S. Doroteu, o Moço.

Refira-se que S. Bonifácio era inglês e foi o grande cristianizador da Alemanha.

Fez suas as (fortes) palavras de S. Gregório, apelando aos pastores para não serem «cães mudos nem sentinelas silenciosas».

O silêncio da escuta tem de desaguar na palavra corajosa e habitada pela esperança.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 04 de Junho de 2017
  1. Termina hoje o Tempo da Páscoa;


  1. Amanhã regressa o Tempo Comum, na IX Semana (o último dia antes da Quaresma, 28 de Fevereiro, pertencia à VIII Semana);


  1. Quem tiver Liturgia das Horas em quatro volume passa a usar o III volume;


  1. Amanhã, os salmos do Saltério são Primeira Semana;


  1. A cor predominante dos paramentos é o verde, excepto quando houver solenidade, festas ou memórias de Nossa Senhora ou Santos (cor branca); se os Santos forem Mártires, usa-se a cor vermelha; nas Missas Exequiais, utiliza-se o roxo;


  1. A partir de amanhã, não se recita o «Regina Coeli», mas o «Angelus»;


  1. O Tempo da Páscoa chega ao fim, mas a Páscoa no tempo nunca terá fim!
publicado por Theosfera às 21:05

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