O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 09 de Fevereiro de 2016

As «marteladas de Deus» acordam-nos. Já as «pancadas da vida» podem transtornar-nos.

Dizem que o saudoso Pai Américo falava muito das «marteladas» de Deus. Tudo foi diferente no seu percurso depois de receber tais «marteladas».

Diz um recente estudo que a personalidade de Henrique VIII mudou completamente por causa de uma pancada na cabeça.

Tudo terá acontecido nos torneios em que participava.

O certo é que o jovem inteligente e afável deu lugar a um monarca instável, imprevisível, descontrolado e cruel.

Cuidado, pois, com certas pancadas!

publicado por Theosfera às 09:32

É sempre bom saber para onde vamos.

Mas é igualmente importante não perdermos de vista de onde partimos.

Dizem que a novel presidente de câmara de Barcelona tem tal conselho à porta do seu gabinete: «Não esqueças nunca de onde vens». Até porque há um momento em que para lá se volta.

As nossas raízes nunca devem ser esquecidas. Nunca deixemos de as cultivar!

publicado por Theosfera às 09:23

 

  1. O ateu não é totalmente descrente. O ateu também acaba por crer. Crê que Deus não existe.

Para um crente, o ateu não consegue provar que Deus não existe. Para um ateu, o crente não consegue provar que Deus existe.

 

  1. O crente testemunha que Deus existe. O ateu pretende garantir que Deus não existe.

E cada um, a seu modo, vai contribuindo para a actualidade da questão de Deus.

 

  1. O crente faz sentir a Sua presença. O ateu faz notar a Sua ausência.

O ateu entende que falta evidência à presença. O crente responderá que da ausência de evidência não decorre a evidência da ausência.

 

  1. No livro «Religião para ateus», Alain de Botton, apresenta a fé aos que, como ele, consideram não ter fé.

Nas religiões valoriza, desde logo, as respostas simples para problemas complicados.

 

  1. As religiões «dizem-nos que podemos apertar a mão a um estranho».

Isto parece demasiado trivial, mas porventura é o gesto mais transcendente que se pode praticar.

 

  1. Outro aspecto tem que ver com a ideia de comunidade.

Quando vamos a uma cidade, podemos ter um guia que nos fala de lugares novos. Mas dificilmente entabulamos diálogo com desconhecidos.

 

  1. Já «as comunidades religiosas têm anfitriões, alguém que apresenta desconhecidos e torna possível a comunidade».

No mundo hodierno, abundam edifícios para comprar tudo, mas faltam lugares «para fazer qualquer coisa dentro de nós próprios, na nossa alma».

 

  1. Daí a pergunta: «Se não vamos à igreja, quem está a ensinar-nos a viver?».

Quem ocupa o lugar do padre? «Onde está o padre moderno? Para onde foi a confissão? As igrejas reúnem as pessoas. O que é que reúne as pessoas hoje?»

 

  1. «Nos seus melhores momentos, a Cristandade era um movimento sério que era ao mesmo tempo popular e de elite. Conseguia unir as pessoas e podia ir de um teatro de rua até ao monge a traduzir um texto»!

Sobrevém então o lamento: «Nós não sabemos criar comunidades fora da Igreja»!

 

  1. E como é que um ateu imagina Deus? «Como alguém que está presente, que olha por ti, que conhece a tua mente melhor do que tu mesmo. Porque Deus é amor e por isso nunca estamos sozinho».

Um crente diria melhor?

publicado por Theosfera às 08:30

Hoje, 09 de Fevereiro, é dia de Sta. Apolónia e S. Miguel Febres Cordero.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

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