Quando alguém morre, morremos todos.
Aliás, ninguém faz experiência da sua morte. Só faz experiência da morte dos outros.
Quando a (nossa) morte vem, nós já não estamos. Vamos estando, sim, na morte dos outros, de todos os outros.
Como dizia John Donne, «ninguém é uma ilha; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; a morte de qualquer homem diminui-me porque faço parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti».