O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 05 de Outubro de 2014

Com tantos projectos para o futuro e com tão grande nostalgia do passado, lá vamos nós comprometendo o presente.

Miguel Esteves Cardoso sintetizou: «O ser humano, por natureza, prefere o passado ao futuro ou vice-versa, sempre à custa do presente. Tanto a ideia que as coisas vão melhorar (não podem piorar mais) como a ideia que não vão piorar (é triste ficar na mesma)».

Hoje, cada hoje, é a grande oportunidade. E acaba por ser a maior homenagem ao que foi e ao que será!

publicado por Theosfera às 16:00

O que mais esbanjamos, na vida, é a responsabilidade.

Pela amostra, não queremos assumir responsabilidades. Só nos apetece despachar responsabilidades.

Ambrose Bierce notou que «a responsabilidade é um fardo descartável e facilmente transferido para os ombros de Deus, do Destino, da Sina, da Sorte, ou do nosso vizinho. Nos tempos da astrologia, era comum descarregá-lo para cima de uma estrela».

O que é nosso não pode ser desperdiçado. As responsabilidades têm de ser assumidas!

publicado por Theosfera às 15:55

A adulteração da liberdade pode ser a falência, para não dizer a morte, da liberdade.

A liberdade para fazer apenas o que nos apetece não é liberdade.

Paul Olbach advertiu: «A liberdade é a faculdade de fazer pela sua própria felicidade tudo o que não prejudica a felicidade dos seus associados».

Se não pensamos no bem dos outros, pensamos mal em nós.

A liberdade não é solteira!

publicado por Theosfera às 15:49

Quando os feriados foram suspensos, foi dito que, passados cinco anos, iria haver uma avaliação.

Hoje mesmo, um importante dignitário propôs que dois desses feriados voltassem a ser repostos.

Porquê só dois?

Há muitos cidadãos que comemoram o 5 de Outubro e o 1 de Dezembro. Mas há muitos mais cidadãos que celebram Todos os Santos e o Corpo de Deus.

Os últimos censos indicam que, em média, dois milhões de portugueses participam na Missa ao Domingo e nos dias santos.

Não estão em causa razões de fé, mas motivos de cidadania.

Aliás, haverá quem celebre, em simultâneo, os feriados civis e os feriados religiosos.

No fundo, todos os feriados acabam por ser civis pois os crentes também são cidadãos.

Está visto que a suspensão destes feriados não trouxe proveito a ninguém.

Já a celebração dos feriados faz falta a muitos. E dará alegria a todos

publicado por Theosfera às 14:12

Obrigado, Senhor, por não nos deixares sós.

Obrigado por estares sempre connosco, sempre em nós.

 

A Tua presença é a nossa vida,

a cor dos nossos sonhos,

o horizonte do nosso olhar.

 

Tu és família,

uma família de amor formada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo.

 

Que todas as famílias vivam esse amor.

Que o amor de todas essas famílias seja alimentado pelo Teu amor.

 

Que os problemas não vençam as famílias.

Que as famílias possam vencer os problemas.

 

Mas sem Ti nada se consegue.

ConTigo tudo se obtém,

tudo se alcança.

 

As famílias são um pequeno mundo.

Que o mundo possa ser uma grande família.

 

Que estejamos todos unidos.

Que sejamos sempre amigos.

Que sejamos sempre irmãos.

 

Que as famílias não sejam fonte de sofrimento.

Que as famílias sejam espaço de paz,

tolerância, concórdia e amor.

 

Que sejamos como as crianças:

simples, humildes e puras.

 

Que saibamos acolher as crianças,

os mais simples e os mais pequenos.

 

Que as crises nos deixem mais fortes.

Que não vacilemos no amor.

 

A eternidade é amor.

O amor é eterno.

 

Que saibamos alimentar o amor

com a Tua palavra e o Teu pão.

 

Obrigado, Senhor, por tanto.

Obrigado, Senhor, por tudo.

 

Mãe do amor formoso,

inspira os nossos corações,

lava o nosso espírito.

 

Faz projectar no mundo

a paz de Teu Filho,

a paz de JESUS!

publicado por Theosfera às 11:24

Muito se fala, hoje em dia, dos filhos únicos.

O mais exacto seria falar dos pais com um único filho.

Uma coisa é ter um único filho, outra coisa é ter filhos únicos.

É que os pais que têm muitos filhos também têm filhos únicos.

Cada filho não é único? Cada pessoa é única!

publicado por Theosfera às 08:16

Tudo se quer na medida certa. Nada em excesso, pois.

É bom ser discreto, mas não em demasia.

É que, como notou Carlos Drummond de Andrade, «para a virtude da discrição aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática».

Sente-se a ironia. Mas adivinha-se o propósito.

É preciso estar nos acontecimentos: nem demasiado interventivos, nem excessivamente distantes!

publicado por Theosfera às 08:12

Manhã, tarde, noite. Noite, manhã, tarde. Tarde, noite, manhã.

Tão depressa se termina. Tão rapidamente se recomeça.

Montaigne tinha razão: «O mundo não passa de um balanço perene».

Que, neste «balanceamento», nunca deixemos a verdade e que a paz nos possa visitar sempre!

publicado por Theosfera às 05:15

Hoje, 05 de Outubro (27º Domingo do Tempo Comum), é dia de S. Plácido, Sta. Flor, S. Raimundo de Cápua, S. Bartolomeu Longo, Sta. Faustina, S. Francisco Xavier Seelos e St. Alberto Marvelli. Inicia-se, em Roma, o Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família e finaliza, em Portugal, a Semana Nacional da Educação Cristã.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 02:10

A melhor comemoração da república é o investimento na qualidade de vida das pessoas.

 

Urge olhar para a base, para o interior, para o núcleo.

 

República é a coisa pública. Há que olhar, pois, não apenas para o individual, mas sobretudo para o comunitário.

 

Um país é uma obra comum, na qual ninguém há-de ser excluído.

 

Na hora que passa, temos passado muito tempo a olhar para trás e para o lado. Há que olhar em frente.

 

O futuro é sempre a melhor homenagem que se presta a quem nos antecedeu no passado.

 

Pensar nos outros é determinante.

 

A crise não é só económica. Ela é, acima de tudo, de natureza ética.

 

Há que regressar aos valores e nunca desistir dos princípios.

 

A verdade, a rectidão, a justiça, a solidariedade e a partilha nunca passam de moda.

 

Hão-de figurar sempre no primeiro plano da nossa vida comunitária.

publicado por Theosfera às 00:20

  1. Tudo — ou quase — se mostra ao entrar. A maneira como as pessoas entram numa igreja revela a formação que têm. Ou a não-formação que possuem.

Os últimos indicadores serão tudo menos animadores.

 

  1. Não falta quem entre na Casa de Deus como se entrasse num simples monumento ou inclusive num café.

Há quem continue a conversar, não esboçando qualquer gesto de reverência. Há quem não faça o sinal da Cruz nem se ajoelhe diante do Santíssimo. E há quem chegue até ao paroxismo de manter a «posição de sofá»: pernas cruzadas e braços estendidos ao longo dos bancos.

 

  1. Esquece-se que as posições durante a Eucaristia não estão em função de nós, mas em função da celebração.

O objectivo da Liturgia não é o bem-estar do homem, mas a glória de Deus.

 

  1. É por isso que o crente não opta pela posição mais cómoda.

Ele está disponível para aceitar até a posição mais incómoda.

 

  1. Para muitos, a posição dominante é a de espectador, ficando sentados desde o princípio até ao fim.

Nem na Consagração se ajoelham ou levantam.

 

  1. Sucede que, na Eucaristia, não somos espectadores.

Devíamo-nos assumir todos como participantes.

 

  1. Daí que seja importante seguir o que Jesus Cristo, pela Sua Igreja, nos indica.

Somos livres de não ir à Missa. Mas, se vamos, somos obrigados a respeitar as suas normas. Afinal, a unidade nos gestos reflecte a unidade na fé. Deixo ficar três breves exemplos.

 

  1. Há quem não faça o sinal da Cruz na proclamação do Evangelho, o que deveria ser feito.

Há quem abra os braços em certas orações, o que não deveria ser feito.

 

  1. Quanto à Comunhão, há quem retire abruptamente a Sagrada Hóstia da mão do sacerdote. Há quem apresente apenas uma mão para receber a Comunhão, quando devia apresentar a mão esquerda apoiada pela mão direita. E era bom que não se esquecesse a reverência (genuflexão ou inclinação) antes da comunhão na mão e na boca.

Importa igualmente ter presente que a comunhão de joelhos não está proibida e ultimamente até tem sido recomendada enquanto «sinal de adoração».

 

  1. Concluindo. O que se exibe fora espelha o que se é por dentro. O exterior é a epifania do interior.

Como notava Joseph Ratzinger, «o gesto físico transporta sempre um sentido espiritual». Ou a falta dele!

publicado por Theosfera às 00:05

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