O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 31 de Julho de 2014

A guerra alastra. Os atentados aumentam. A corrupção dispara.

E a pergunta surge: porquê?

As respostas multiplicam-se, mas a capacidade de persuasão desliza para uma quase vacuidade.

Não é alentador admitir, mas é mister reconhecer. Por muito que nos doa, o mal, às vezes, triunfa. O mal, não tão poucas vezes assim, vence.

E o mais assustador é que o mal não vence por si mesmo. O mal vence com a ajuda do homem.

Somos nós, os humanos, que tanto denunciamos o mal, mas que tanto o difundimos e acendemos.

É preciso dizer: «basta». É urgente dar uma oportunidade ao bem, ao bem que Deus semeou no fundo da alma humana.

Será tão difícil descer a essas profundezas que, afinal, são a âncora da nossa vida?

publicado por Theosfera às 16:10

A palavra prende e aprende.

As palavras prendem-se no ruído e aprendem-se no silêncio.

Falta a disponibilidade da escuta e sobra a turbulência do som.

É tempo de certas palavras se calarem. É hora de alguns silêncios gritarem.

O que se diz já satura. O que falta dizer (talvez) liberte!

publicado por Theosfera às 15:56

De Sto. Inácio de Loyola, que hoje se celebra, sempre conservei a oração que os escutas adoptaram.

 

Sempre me marcou uma petição: «Que eu faça, Senhor, o bem sem esperar outra recompensa se não saber que faço a Vossa vontade santa».

 

É maior recompensa. A única recompensa.

 

Para Moltmann, um servo nem de um obrigado deve estar à espera. Também é verdade que, muitas vezes, nunca vem. Não faz mal. O bem compensa por si mesmo. E Deus vê tudo.

 

Tudo.

publicado por Theosfera às 10:51

Viver não é andar pelo tempo. Viver não é deixar andar.

Viver é sobretudo ousar.

Os que vivem não são os que deixam correr. Os que vivem, como bem notou Victor Hugo, «são os que lutam». Os que não desistem de lutar!

publicado por Theosfera às 10:26

A vida traz uma panóplia infindável de ensinamentos.

Umas vezes, ela sugere-nos a ousadia. Outras vezes, ministra-nos a importância do cuidado.

Edmund Burke, há séculos, preveniu-nos: «Os que têm muito a esperar e nada a perder serão sempre perigosos».

Não descansam enquanto não obtêm o que almejam. Não olham a meios. Ou talvez só olhem aos meios, não pensando naqueles que pisam, em tantos que esmagam.

Mas o estrondo da vingança não costuma ser compensador. O melhor é (mesmo) seguir em frente!

publicado por Theosfera às 10:19

Dominados pelo encadeamento tumultuoso das coisas repetitivas, já não nos apercebemos sequer daquilo que é mais singular, daquilo que é único.

Há pessoas parecidas. Há dias semelhantes. Mas cada pessoa é singular e cada dia é único.

Nunca houve um dia 31 de Julho de 2014. Nunca voltará a haver um dia 31 de Julho de 2014.

Cada dia é uma (pequena) imagem da vida. Começa num instante, decorre com rapidez e acaba depressa.

Aproveite cada instante deste dia.

Lembre-se.

Nunca houve outro como ele. Não voltará a haver outro igual a ele!

publicado por Theosfera às 06:09

Fomos feitos para viver. E viver não é só andar pelo tempo.

Viver é sobretudo voar até à eternidade.

Porque só voando nos libertamos. Só voando encontramos o que é grande.

Foi, talvez, por isso que Saint-Exupéry confessou que voava para se libertar das pequenas coisas.

Um dia, a 31 de Julho de 1944, o avião desapareceu no mar.

Mas a sua obra permanece. Na história. Para sempre!

publicado por Theosfera às 00:14

A «cristodependência» é a porta para aceitar até o que não tem aceitação justificável e a chave para compreender até o que não tem compreensão possível.

O padre pode ser um incompreendido para muitos. E muitos arriscam-se a não ser compreendidos pelo padre.

Só em Cristo conseguimos aceitar o que não compreendemos. Só em Cristo conseguimos compreender o que nos dói aceitar.

publicado por Theosfera às 00:08

Hoje, 31 de Julho, é dia de Sto. Inácio de Loiola (fundador da Companhia de Jesus) e S. Germano.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 30 de Julho de 2014

Onde está o padrão da inteligência? Onde se encontra o limiar da loucura?

Edgar Allan Poe sugeria que talvez a loucura fosse a forma mais elevada de inteligência. Não faltará quem ache que a inteligência possa ser a forma mais refinada de loucura.

Uma coisa é certa. A inteligência não pode resignar-se a compreender o real. Tem de procurar transformá-lo.

Não falaria em loucura, como é óbvio. Mas um pouco (mais) de ousadia é urgente!

publicado por Theosfera às 11:35

Zigong perguntou ao Mestre sobre o bom governo. O Mestre respondeu: «O bom governo é fartura, segurança e confiança».

Zigong perguntou: «E se tirarmos uma?» O Mestre disse: «Tire a segurança».

E Zigong insistiu: «E se tirarmos duas?» O Mestre voltou a responder: «Tire a fartura».

E acrescentou: «Entenda. Todos  morrem um dia. Se um governo tiver a confiança do povo, consegue tudo. Mas se não tiver confiança, não se manterá ainda que haja segurança e fartura»!

publicado por Theosfera às 11:25

A grande marca do tempo é a passagem, a transformação.

Somos ou tornamo-nos?

No tempo, a passagem é veloz e a transformação é constante.

Por vezes, nem nos apercebemos de que, sendo os mesmos, afinal vamo-nos tornando tão diferentes!

publicado por Theosfera às 11:17

A memória do coração vê-se na gratidão ou, como dizia Coelho Neto, na saudade.

O coração é um depósito que tudo retém.

No coração, tudo fica presente. Mesmo aquilo que (já) parece ausente.

O coração tem uma memória poderosa, ilimitada!

publicado por Theosfera às 11:11

Quem fala gosta de ser ouvido, mas arrisca-se a ser distorcido.

Daí o aviso de Oscar Wilde: «Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo».

O problema é que se as palavras são mal interpretadas, os silêncios também não costumam ser muito bem entendidos.

O melhor é seguir o que a consciência dita.

Nem sempre é oportuno falar. Nem sempre é lícito calar!

publicado por Theosfera às 11:06

Há opções que fazemos independentemente dos seus resultados.

Há caminhos que trilhamos independentemente do seu termo.

Diana de Beausacq advogava: «Quando se persiste em seguir o caminho que a nada conduz, é que se estima esse caminho pelo que vale».

Conseguir não depende de nós. De nós depende caminhar!

publicado por Theosfera às 09:58

Todas as dependências são opressoras.

Há, contudo, uma excepção: a dependência de Cristo.

Só a dependência de Cristo é libertadora.

O padre opta por ser inteiramente dependente de Cristo.

Ser padre é ser, pois, «cristodependente».

publicado por Theosfera às 00:05

Hoje, 30 de Julho, é dia de S. Pedro Crisólogo, Sta. Julita, S. Justino de Jacobis, S. Cláudio Correa e S. Frederico Rubio.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 29 de Julho de 2014
A pior coisa para um ideal é ser desconhecido. A segunda pior coisa para um ideal (haverá quem se espante) é ser realizado.

Uma pessoa realizada nem sempre é uma pessoa feliz. Nunca, como hoje, se realizaram tantas coisas. E, nunca como hoje, haverá tanta gente infeliz.

Já Schopenhauer deu conta de que a vontade realizada «leva com mais frequência à infelicidade do que à felicidade».

Daí a sua conclusão, lapidar e talvez provocatória: «Nada é tão fatal para um ideal como a sua realização». É que a realização do ideal pode levar à desmobilização.

O ser humano é mesmo paradoxal. A não realização do que se quer leva ao sofrimento. A realização do que se deseja pode levar ao aborrecimento.

O famoso «inconseguimento» será a via? Pelo menos, não será obrigatoriamente um inconseguimento «frustracional».

Definitivamente, somos seres de procura. Nunca podemos estacionar em nenhuma conquista. Há sempre mais para conquistar. Há sempre (muito) mais para percorrer.

Viver é não desistir de procurar!
publicado por Theosfera às 23:45

A ociosidade também pode contaminar o intelecto.

Na cultura-mundo (Lipovetski) em que vivemos, corremos o risco de formatar um pensamento-padrão.

Há estereótipos que se aplicam a tudo. Sem nos apercebermos bem, nós já não dizemos o que pensamos; limitamo-nos a reproduzir o que outros pensam.

Compramos tudo, neste tempo mercantilizado. Também acabamos por comprar «ideias feitas».

Só que as ideias feitas correspondem a sonhos desfeitos.

Procuremos produzir ideias, as nossas. Podem não ser as melhores. Mas serão o nosso melhor para ajudar a transformar o mundo.

Com ideias feitas não haverá vidas refeitas.

Sigamos o nosso caminho. Escutemos o que a vida nos diz. Ouçamos o que o Espírito nos diz na vida.

Em cada dia. Hoje também!

publicado por Theosfera às 11:29

1. No início, era mais o medo que a vontade, era mais o não-ser que o ser.

Confesso que, raciocínio de criança, o que eu mais queria não era tanto ser padre. O que eu mais queria era não ser militar.

 

2. Devo à guerra, coisa estranha, a primeira inclinação pelo sacerdócio.

Eram muitos os soldados que regressavam da guerra colonial directamente para o cemitério.

 

3. As lágrimas daquelas mães desaguavam, em catadupa, pelos meus quatro-cinco anos. «Também tenho de ir para o Ultramar?», perguntava à minha Mãe. «Todos os rapazes têm de ir. Só os padres é que não vão».

Afinal, nem era bem assim. Os padres até tinham de ir, como capelães. Mas fiquei aliviado. E senti um caminho traçado.

 

4. Nem o 25 de Abril alterou os meus planos.

A 10 de Maio de 1974, abri a minha alma numa folha de papel: «Quando for grande, gostava de ser padre. Não gostaria de desobedecer a Deus nem de ser um padre ruim. E gostaria de falar de Deus aos Homens, de ter gosto em fazer o bem e de ajudar os pobres».

 

5. Na altura, era gago profundo.

Os professores, pensando que me ajudavam, convidavam-me a repetir as palavras em que tropeçava até que elas saíssem sem interrupções.

 

6. Cheguei a pensar em ir para um convento. Mas, a pouco e pouco, decidi: um padre não é só para falar; é também — e bastante — para ouvir.

A gaguez, que perdura, foi-se espaçando. Até que deixei de me preocupar com ela.

 

7. O padre não se pertence a si mesmo, pertence a Cristo.

Tudo no padre fica tatuado por Cristo.

 

8. Daí que me considere um alienado. Pertenço a Cristo e, em Cristo, àqueles por quem Ele deu/dá a vida.

Não formei família para poder fazer parte da família de todos.

 

9. Vinte e cinco anos depois, continuo a gostar de ser padre.

Não são alguns desencantos que obscurecem o permanente encantamento pela missão que abracei.

 

10. Em relação ao que escrevi aos nove anos, só corrigiria a entrada. Na altura, queria ser padre quando fosse «grande». Hoje, noto que, quanto mais pequeno for, mais padre serei.

O importante é que Ele, Jesus, cresça e eu diminua (cf. Jo 3, 30). E Ele, Jesus, cresce sobretudo nos mais pequenos (cf. Mt. 25, 40)!

 

publicado por Theosfera às 10:39

O excesso está mais nos olhos que olham do que na coisa olhada.

Já dizia Ortega  y Gasset que «o exagero é sempre a exageração de algo que não o é».

E quando há exagero, pode haver acidente. O exagero de velocidade retira capacidade de equilíbrio perante uma emergência.

Mantenhamos a moderação. E habituemo-nos a ver o que, habitualmente, não se vê!

publicado por Theosfera às 09:48

Gabriel García Marquez dizia que «aquele que não tem memória arranja uma de papel». Ou uma de computador, acrescentaria.

O papel conserva e o computador guarda. Mas se a pessoa não for ao encontro do que lá se encontra, que restará da memória humana?

publicado por Theosfera às 09:43

Sem darmos conta, há quem queira decidir o nosso destino e desenhar até a nossa felicidade.

Uns dizem-nos para irmos lá para fora. Outros apelam para irmos para fora, mas cá dentro. Outros acenam-nos com férias de sonho.

Agostinho da Silva entreviu tudo isto: «Do que precisa o adulto não é de que lhe talhem felicidade ou paz dando-lhe coisas de que ele talvez nem necessite; só precisa de poder escolher o seu destino; o que hoje plenamente lhe impede, excepto para almas de eleição, a obediência económica a outros homens que por aí mesmo se corrompem e corrompem».

Deixem-nos viver. Será pedir muito?

publicado por Theosfera às 09:35

No início de cada ano pastoral, a pergunta que, invariavelmente, se formula é: «Que vamos fazer?».

 

No decurso das várias etapas e nos balanços retrospectivos de fim de ano, a pergunta a que, inevitavelmente, se pretende responder é: «Como avaliar o que acabámos de fazer?».

 

A missão vai-se, assim, circunscrevendo a uma interminável sequência de realizações que, apesar de estimáveis, nos desgastam muito e preenchem pouco. E todos nos vemos, à força de participar em tantas actividades, a resvalar perigosamente para o activismo.

 

Uma insatisfação percorre os espíritos. Sentimos que a dimensão operativa de Marta é necessária, mas notamos que nos falta a dimensão contemplativa de Maria, sua irmã. Jesus não diz que Marta estava errada. Mas não deixou de afirmar que Maria escolheu a melhor parte (cf. Lc 10, 42).

 

O fazer é, pois, importante. O doutor da lei que interpela Jesus sobre o acesso à vida eterna sabe que ele passa pelo fazer: «Que hei-de fazer para possuir a vida eterna?»(Lc 10, 25). E, depois de contar a parábola do Bom Samaritano, Jesus também responde dentro do fazer: ««Faz tu também do mesmo modo»(Lc 10, 37).

 

Como se compreende, não se trata de um fazer pelo fazer. Trata-se, sim, de um fazer completamente habitado pelo ser, neste caso, por um ser habitado pela bondade e pela compaixão.

 

Fazer pelo fazer não passa de obreirismo. Só um fazer inundado pelo ser é portador de uma mensagem, de uma proposta, de um projecto de vida. Daí a advertência de João Paulo II quando, na Novo Millennio Ineunte, ressalvava que o ser prevalece sobre o fazer. O fazer é chamado a ser uma epifania do ser.

 

Damos conta, hoje em dia, de que o nosso ser está desabitado, ferido e continuamente atordoado por uma espiral de coisas sem fim que temos de fazer.

 

A Igreja não é imune a esta propensão. Fazemos acções para as pessoas, mas estamos pouco com as pessoas.

 

Vamos ao encontro com assiduidade, mas não nos deixamos encontrar com frequência. Faz muita falta, na missão, o estar. Desde logo, porque, como alertava Xavier Zubiri, «estar é ser em sentido forte».

 

publicado por Theosfera às 00:47

Para o padre, a prioridade é estar com Cristo.

Aliás, o Evangelho anota que, antes de os enviar em missão, Jesus quis que os Doze andassem com Ele (cf. Mc 3, 14).

Para ser discípulo de Cristo, é preciso ser receptáculo de Cristo.

Parafraseando Sto. Inácio de Antioquia, diria que todo o padre tem de ser «cristóforo», aquele que traz Cristo.

Só quem traz Cristo pode dar Cristo.

publicado por Theosfera às 00:02

Hoje, 29 de Julho, é dia de Sta. Marta, S. Lázaro e Sto. Olavo.

Refira-se que Sta. Marta é invocada como padroeira dos estalajadeiros, hoteleiros, lavadeiras e cozinheiras.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 28 de Julho de 2014

O tempo ilumina, não elimina. Apega, não apaga.

O tempo transporta-nos para a frente. Mas, nesse caminho para a frente, brilha cada vez mais o princípio, o começo, o berço.

À medida que o tempo passa, não passa a presença da minha querida Mãe.

Deus sabe como ela é importante para mim, como ela é necessária de mim!

publicado por Theosfera às 12:07

Ninguém está em condições de julgar alguém.

Acima de tudo, porque julgar implica alguma distância. Alguém está distante de alguém?

Daí o acerto do dito de Dante: «Quem és tu que queres julgar, / com vista que só alcança um palmo, / coisas que estão a mil milhas?»

publicado por Theosfera às 10:39

A educação alguma vez estará concluída?

Esse é o problema. Quando se dá a educação por concluída, acaba por estar extinta.

Daí o aviso de Flaubert: «A vida deve ser uma constante educação».

A educação não é só para os mais pequenos. A pedagogia deve dar lugar a uma andragogia.

E se os mais jovens têm muito a aprender com os mais adultos, os mais adultos também terão muito a aprender com os mais jovens.

Na educação, nunca se peca por excesso!

publicado por Theosfera às 10:35

Dizem que a paz não traz menos custos que a guerra.

John Milton, por exemplo, sentenciava que «a paz não corrompe menos do que a guerra devasta».

É possível que a corrupção em tempos de paz arraste para a devastação em tempos de guerra.

Uma precisão, no entanto, se impõe. Se há corrupção, haverá paz?

A paz é pureza, rectidão e sobretudo justiça!

publicado por Theosfera às 10:29

Uma guerra começou. Neste dia. Há cem anos.

Não foi uma grande guerra, pois nenhuma guerra é grande.

Mas foi uma guerra grande. Grande no número de vítimas, só mortos terão sido mais de 8 milhões. Grande na maldade. Grande na extensão.

Quem ganhou? Será que alguém pode ganhar quando o mundo perde?

Já dizia Xenofonte que «as guerras demoradas terminam sempre com a destruição ou com a desgraça dos dois beligerantes».

Será que esta guerra terminou? O fim da primeira guerra delineou praticamente os alicerces para a segunda guerra. O fim da segunda delimitou os alinhamentos para o desencadear de uma terceira.

Os possíveis adversários estão cada vez mais identificados.

O potencial destruidor é incomensuravelmente maior. Só o medo de um colapso planetário inibirá de dar o passo fatal.

Ainda não haverá uma guerra mundial, mas muitas guerras já incendeiam o mundo.

São guerras onde só haverá vencidos. Apenas na paz há vencedores!

publicado por Theosfera às 10:03

1. Nada é tão exaltado como a mudança. E nada é tão adiado como a mudança. Muito se fala de mudança. E muito se faz para boicotar a mudança.

Andámos nisto há meses, há anos, porventura há décadas, quiçá há séculos. Enfim, quase sempre a falar; quase nunca a agir.

 

2. O problema é que se não mudamos de vida, a vida acaba por mudar sem nós.

É preciso ter paciência e é necessário não deixar de ter discernimento.

 

3. Mudar, sim, mas para melhor. É vital, contudo, que não se confunda paciência com indecisão, com inacção, com resistência à mudança. No limite, se não houver mudança, que, ao menos, não haja retrocesso.

A mudança deve ser feita sem pressas. A prioridade é que seja feita, é que seja bem feita. Sem pressas. Mas também sem pausas. E sem recuos.

 

4. Entre o ser e o parecer devia haver identidade. Ao olhar para o que parece, devíamos estar em condições de ver o que é. Sucede que a experiência mostra que entre ser e parecer existe distância, conflito. Raramente as coisas são o que parecem e dificilmente parecem o que são.

Acresce que isto não se passa só com as coisas. Com muitas pessoas passa-se o mesmo. No entanto, ainda há quem seja o que parece. E quem pareça o que é.

 

5. Deus está presente no céu. Mas também não está ausente na terra. Não podemos subestimar os nossos deveres para com a terra. Não há céu sem terra. O céu começa na terra.

Quanto mais nos empenharmos na justiça e na paz na terra, tanto mais estaremos a antecipar o céu. Não fechemos os olhos à realidade. Deus (também) está aqui. Em cada ser humano.

 

6. Se não quer que se saiba, não faça ou não conte. Só que isto é impossível. Por isso, prepare-se, preparemo-nos.

Michael Azerrad recorda o que todos, no fundo, pressentimos: «A era em que alguma coisa podia ser desconhecida ou ignorada acabou».

 

7. Hoje em dia, dizer a alguém é arriscar-se a dizer a toda a gente. E o problema não se fica por aqui. É que aquilo que se diz raramente corresponde àquilo que se fez. O «diz que diz» não é uma identidade. Por vezes, é uma adulteração.

Nós retemos o «diz» que nos chega. E esse «diz» frequentemente está muito longe do que outrem disse e fez. A comunicação sujeita-se, pois, a ser uma distorção.

 

8. Nessa medida, a pretexto de que tudo é conhecido, pode acontecer que tudo seja realmente ignorado.

Há, no entanto, excepções. Ainda. Ainda há quem saiba guardar o que vê e conservar o que ouve. Ainda há quem pugne pela verdade e seja perito na transparência.

 

9. Muitos são os que me dizem que não há nada pior do que suportar a injustiça, do que esperar (aparentemente em vão) que a justiça seja reposta. Compreendo-os. Têm toda a razão.

Mas, quanto à injustiça, antes suportá-la que provocá-la. E, a seu tempo, a justiça perdida há-de ser reencontrada. E devidamente reposta. Se há justiça, ela há-de vir. Uma justiça ausente seria justa?

 

10. Da aurora dos tempos vem-nos, via Pitágoras, um precioso (e imprescritível) conselho: «Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio».

Diria que é o começo e, não poucas vezes, o meio e o fim. Da sabedoria e de (quase) tudo!

 

 

publicado por Theosfera às 09:34

Dir-se-á que ser Cristo é tarefa impossível.

Sem dúvida.

Mas o impossível para nós torna-se possível a partir de Cristo.

Por isso, o padre tem de estar totalmente descentrado de si para estar plenamente recentrado em Cristo.

publicado por Theosfera às 00:01

Hoje, 28 de Julho, é dia de S. Celso, S. Nazário, S. Vítor I, S. Pedro Poveda Castroverde e Sta. Maria Teresa Kolawska.

Refira-se que S. Vítor I foi o responsável por colocar a Páscoa no Domingo após a Lua Cheia da Primavera, contra a opinião das chamadas «Igrejas catorzimais», que defendiam o dia estrito correspondente ao 14 de Nisan. Também terá sido o primeiro escritor cristão a usar o Latim. Antes, o Grego era a língua oficial da Igreja.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 27 de Julho de 2014

Neste tempo de férias,

pensamos, Senhor, naqueles que estão a repousar

e lembramos aqueles que não podem sequer descansar.

 

Neste tempo de contrastes,

pensamos naqueles que estão a trabalhar

e lembramos aqueles que nem sequer conseguem encontrar trabalho,

nem pão, nem casa.

 

Tu, Senhor, queres o nosso descanso.

Tu, Senhor, és o nosso descanso.

 

Como há dois mil anos,

Tu convida-nos a descansar,

a descansar conTigo,

a descansar em Ti.

 

Tu fazes-nos descansar quando nos ensinas.

Tu fazes-nos descansar quando nos acompanhas.

Tu fazes-nos descansar quando nos envolves com a Tua compaixão,

com o Teu amor, com a Tua infinita paz.

 

Fica connosco, Senhor,

como ficaste com os Teus discípulos quando a barca parecia afundar-se na tempestade.

 

Dá-nos luz para vermos que só Tu és a vida, a paz e tranquilidade

mesmo que tudo ameace ruína.

 

Ensina-nos, Senhor, a perdoar e a pedir perdão,

a amar e a sermos amados,

a louvarmos as virtudes e a sermos tolerantes com os defeitos e os limites.

 

Fica connosco, Senhor.

Sê Tu mesmo o nosso confidente,

a nossa praia e o nosso passeio dominical,

o nosso travesseiro e o nosso sonhar.

Sê Tu mesmo, hoje e sempre,

o nosso amanhecer e o nosso acordar.

 

Queremos viver em Ti.

Queremos amar em Ti,

sorrir para Ti, chorar conTigo.

 

Queremos ir sempre ao Teu encontro,

toda a vida, hora a hora,

até que, um dia, Tu nos chames

e nos convides a repousar definitivamente

e a permanecer em Ti para sempre,

JESUS!

publicado por Theosfera às 11:22

A época dos mártires não está alojada nos primórdios.

Hoje, há cristãos que continuam a ser perseguidos e assassinados pelo facto de serem cristãos.

O mínimo que devia regular a convivência entre as pessoas (a tolerância) parece posto de lado.

No Iraque, há dez anos havia quase 1,5 milhões de cristãos. Agora, restam 300 mil. Não porque tenham optado livremente por outras vias. Mas porque foram perseguidos e, muitos deles, mortos.

O sol desponta, mas há trevas que não deixam de cair!

publicado por Theosfera às 08:43

Somos muitos no mundo. Mas estes muitos que somos estão concentrados em poucos locais.

Um terço da população mundial vive em três países: China, Índia e Indonésia.

É bom que estejamos atentos ao que por lá se passa!

publicado por Theosfera às 08:37

Muitas mudanças se defendem e uma única mudança se adia: a mudança de nós mesmos.

Aliás, Aldous Huxley reconhecia que «há um único recanto do universo que podemos ter a certeza de melhorar: o nosso próprio eu».

Enquanto cada um não melhorar, o mundo não melhorará. Daí a pertinência do apelo de Roger Schutz: «Começa por ti».

Comecemos então.

Não deixemos para amanhã a mudança que tem de começar hoje. Agora. Já!

publicado por Theosfera às 08:07

Não creio que o padre possa ser outro Cristo. Pura e simplesmente, porque não há outro Cristo, embora perceba o sentido desta expressão atribuída a Hugo Grotius.

Em tudo e sempre, o padre é Cristo.

Tal como Cristo é a transparência do Pai (cf. Jo 14, 9), o padre há-de ser a transparência de Cristo.

espalha Cristo quem espelha Cristo.

publicado por Theosfera às 00:56

Hoje, 27 de Julho (XVII Domingo do Tempo Comum), é dia de S. Pantaleão, Sta. Maria Madalena Martinengo e S. Tito Bradsma.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 26 de Julho de 2014

É normal que se (re)tire proveito das acções que se praticam.

Dir-se-á que é a lei da vida. É assim que se sobrevive.

Herói será, por isso, aquele que prescinde de todo e qualquer proveito.

O maior herói é o que se dispõe e não o que se expõe.

A avaliar pelas condecorações, não faltam heróis hoje em dia. Mas aqueles que merecem mais a minha admiração são os heróis discretos, aqueles que fazem o bem e se retiram, aqueles que fazem brilhar a acção e se apagam a si mesmos.

Para Mario Vargas Llosa, «os heróis discretos são a grande reserva moral de um país».

Raramente, ou quase nunca, obtêm o reconhecimento merecido. São capazes até de fugir dele. São puros e rectos.

A comunicação social ainda não despertou para eles, para o seu valor.

A «sociedade do espectáculo» privilegia o exibicionismo. A literatura prefere o entretenimento e provoca o adormecimento: o adormecimento cívico, o adormecimento ético.

Quem questiona o presente? Quem escuta as questões do presente?

As estruturas estão desfasadas do real.

Olhamos para o que nos mostram. Olhemos para o que existe.

Há mais vida para lá do que é mostrado. E, nesta hora, o mundo está cheio de heróis, de heróis discretos.

São heróis por muitos motivos. Também por serem discretos!

publicado por Theosfera às 12:07

Como mudar uma pessoa insensível, inclemente, cruel? Parece que nem o melhor argumento consegue.

Para François Fénelon, «apenas o infortúnio pode converter um coração de pedra num coração humano». Mas, em alguns casos, nem isso.

Há quem, mesmo com o infortúnio, permaneça implacável, impiedoso.

Não desistamos de rezar. Para que certas pessoas deixem que Deus faça o que Ele quer e elas precisam: serem humanas!

publicado por Theosfera às 11:49

Neste Dia dos Avós, queria dizer que só conheci uma Avó. Chamava-se Isaura. Era Mãe da minha Mãe. Tinha eu 9 anos e ela 74 quando, a 1 de Novembro de 1974, fomos ao cemitério da Senhora da Guia. Fomos, não. Foram meus Pais e meu Irmão. Eu fiquei no carro com a minha Avó.

Nunca esqueci o que ela me disse a certa altura: «Olha, meu neto, se calhar daqui a um ano também já me vens visitar aqui, ao cemitério!» Não liguei.

A 30 de Dezembro daquele ano, manhã cedo, andava com meus Pais a apanhar azeitona, quando alguém vem dizer que a minha Avó tinha tido uma trombose.

Imediatamente se chamou o Médico, que prontamente apareceu. Mas não houve nada a fazer.

Minha querida Avó partiu para Deus, após uma vida sacrificada.

Todos a conheciam por «Isaurinha de Porto de Rei», o lugar onde viveu.

Sei que chorei bastante com as saudades.

Nunca deixei de rezar por ela.

Sei que está junto de Deus. E conservo a imagem de uma pessoa de bem no meu coração.
publicado por Theosfera às 06:18

Tudo no padre tem de saber a Cristo. Tudo no padre tem de respirar Cristo.

O padre está, definitivamente, tatuado por Cristo.

O que o padre recebe no sacramento tem de se tornar visível na vida.

A novidade de Cristo, como adverte Walter Kasper, está não na Sua mensagem, mas na Sua conduta.

Jesus dizia o que vivia e vivia o que dizia.

Na missão, a competência é muito, mas a vivência é tudo.

publicado por Theosfera às 00:51

Hoje, 26 de Julho, é dia de S. Joaquim e Sta. Ana e Sta. Bartolomea Capitânea.

Dado que S. Joaquim e Sta. Ana, Pais de Nossa Senhora, foram os Avós de Jesus, convencionou-se ser hoje o Dia dos Avós.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 25 de Julho de 2014

Há pessoas que nunca se apagam e que sempre se apegam.

À medida que o seu resto à terra desce, o seu rasto na terra cresce.

Mons. Simão Morais Botelho é uma presença cada vez mais presente.

Agora que volta para o Pai, brilha, ainda mais, o seu exemplo, a sua dedicação, a sua alegria, a sua bondade.

Nestes tempos sombrios, a sua luz resplandece ainda mais.

Pessoalmente, nunca perderei o amigo que foi. Jamais me afastarei da referência que será para sempre!

publicado por Theosfera às 22:59

Há um paradoxo ínsito na educação.

Há muita gente que alega tê-la, mas pouca gente mostra possuí-la.

Karl Kraus sintetizou esta situação ao escrever: «Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem».

O problema está mesmo aqui. Como se pode receber aquilo que não é dado?

O que muitos dão é conhecimento e instrução, mas pode não chegar a ser educação. Se falta a conduta, falta o essencial.

A educação não se afere apenas pela excelência do conhecimento. Afere-se sobretudo pela excelência do comportamento.

Há quem tenha muitos conhecimentos e revele não ter grandes comportamentos.

É bom não esquecer o aviso de Agostinho da Silva: «O supremo entender é a bondade».

A educação deve formar, antes de mais e acima de tudo, gente de bem, gente do bem!

publicado por Theosfera às 09:58

O padre não tem uma identidade alienada, mas uma identidade fortalecida.

Em Cristo, o padre não é menos; é (muito) mais.

Perdendo-se em Cristo, o padre nunca (se) perde.

publicado por Theosfera às 00:49

Hoje, 25 de Julho (faltam apenas cinco meses para o Natal), é dia de S. Tiago e S. Cristóvão.

O nome Tiago resulta de uma evolução do hebraico Jacob, que tem como equivalentes Jacques, James, Jácome, Jaume e Jaime. No ocidente da Península Ibérica, começou a ser conhecido como Iago. Daí Sant'Iago, Santiago e S. Tiago. Foi o primeiro dos Doze a receber o martírio.

Cristóvão (ou Cristófero) significa «aquele que transporta Cristo». Este santo é padroeiro dos archeiros, dos que fazem fretes, dos carregadores dos mercados, dos pisoeiros, dos negociantes de frutas, dos automobilistas; é invocado contra a morte súbita, as tempestades, o granizo, as dores de dentes e a impenitência final.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 24 de Julho de 2014

Falar mal nunca faz bem. Mas falar do mal pode ser bom. Pode ser o primeiro passo para vencer o mal.

Uma doença não é boa, mas falar da doença é bom. Só assim se caminha para a cura.

Nélson Mandela precisava: «Falar mal dos outros é certamente um vício, uma virtude quando se trata do próprio».

Sem dúvida.

Nunca se deve falar mal dos outros nem falar mal aos outros. Mas, às vezes, pode ser necessário falar do mal com os outros.

Em conjunto, havemos de conseguir vencê-lo!

publicado por Theosfera às 11:23

Quais são, afinal, os melhores anos da nossa vida?

O Padre António Vieira disse que «os bons anos não os dá quem os deseja, senão quem os assegura».

E Deus assegura. Mesmo nas horas difíceis, Ele nunca deixa de estar!

publicado por Theosfera às 11:16

Uma democracia é forte quando tem uma oposição fortalecida.

A oposição é tão necessária como a governação.

A dialéctica democrática é sempre bem-vinda.

É por isso que a pluralidade, em si mesma saudável, não deve degenerar em fragmentação.

É importante que os partidos discutam, mas é fundamental que os partidos não façam oposição a si mesmos.

Pelo rumo que as coisas estão a tomar, não sei se o PS e o PC podem voltar a coexistir. O Partido de Seguro e o Partido de Costa precisam de voltar a convergir num destino comum.

O país necessita de todos, da convergência entre todos!

publicado por Theosfera às 10:58

Uma coisa é a coerência. Outra coisa, bem diferente, é a obstinação.

A fronteira, por vezes, é muito ténue, quase imperceptível.

Com a sua conhecida contundência, Nietzsche assinalou: «Uma vez tomada, a decisão de não dar ouvidos, mesmo aos melhores contra-argumentos, é sinal de carácter. Mas também pode ser uma ocasional vontade de se ser estúpido».

Muito cuidado, pois. Ninguém está livre do contágio.

Já Napoleão avisava que «a realidade tem limites, mas a estupidez não».

É preciso saber que o mundo é muito diferente do que se passa nos nossos preconceitos.

A atenção é o grande certificado da sabedoria. A subtileza é vértice da excelência!

publicado por Theosfera às 10:26

Desde a ordenação, o padre opta por não ter uma existência própria.

Nada nele é só ele. Tudo nele tem de ser Cristo.

Desde o plano ontológico até ao plano existencial, não é o padre que vive, é Cristo que vive nele (cf. Gál 2, 20), e, por ele, em todos os que dele se aproximam.

publicado por Theosfera às 00:47

Hoje, 24 de Julho, é dia de Sta. Cristina Admirável, Sta. Luísa de Sabóia, S. João Soreth, S. Sarbélio Makhluf, Sta. Maria Mercês, Sta. Teresa, Sta. Maria Pilar e Sta. Maria Ângeles.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:08

Já houve um governante deposto por incapacidade de governar.

 

Foi há 769 anos (completam-se precisamente hoje) que D. Sancho II foi deposto e considerado como rex inutilis.

 

O mais curioso, aos olhos de hoje, é verificar que a deposição foi operada pelo Papa, concretamente por Inocêncio IV, na bula Grandi non immerito, assinada a 24 de Julho de 1245.

 

É claro que havia uma situação de anarquia, desordem e injustiça. Mas o que determinou o desfecho foi o clima de intriga junto do Papa.

 

Refira-se que, poucos dias antes, o mesmo pontífice tinha deposto o imperador alemão, Frederico II.

 

Outros tempos, mas o mesmo descontentamento. As instâncias de apelo é que eram diferentes.

publicado por Theosfera às 00:07

Quarta-feira, 23 de Julho de 2014

Há quem se ufane de que nunca se arrepende.

Supostamente, porque acha que nunca erra. Ou então, o que seria estranho, porque, mesmo errando, opta por persistir no erro.

Em sentido contrário, Alexandre Herculano confessava: «Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as minhas opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender».

Afinal, quem não reconhece o erro abdica de saber!

publicado por Theosfera às 11:03

Calando ou falando, a palavra do padre nunca pode ser sobre si. Nem sobre o que foi nem sobre o que fez.

Na Igreja, o padre não está no centro.

O padre não pode ser o protagonista.

Ele é pastor, mas não é patrão.

publicado por Theosfera às 00:46

Hoje, 23 de Julho, é dia de Sta. Brígida (Padroeira da Europa), Sto. Apolinário, Sta. Cunegundes e S. Nicéforo e seus Companheiros mártires.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:06

Terça-feira, 22 de Julho de 2014

Em princípio (sublinho em princípio, porque, à chegada, não sei), a avaliação dos professores não me soa totalmente descabida.

Afinal, quem não é avaliado?

O problema é que há uma diferença infinita entre o que deve ser a avaliação e o que é esta avaliação.

Os professores devem ser avaliados como professores. Não devem ser reconduzidos à sua (antiga) condição de alunos. Aliás, é para isso que existem as universidades.

Estas já não cumpriram o seu papel? Já não os avaliaram?

Já não lhes outorgaram «licença» para exercerem uma actividade?

publicado por Theosfera às 22:17

mais sobre mim
pesquisar
 
Julho 2014
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4
5

6
7
8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro