O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2014

Portugal tem uma dívida pública que ascende a mais de 200 mil milhões de euros.

Todos os anos, os juros de tal dívida importam em 7 mil milhões de euros.

Isto não está fácil!

publicado por Theosfera às 10:05

O futuro não é para repetir.

Edmund Burke avisa: «Nunca se pode planear o futuro pelo passado».

Há que ousar. Há que arriscar. Há que não desistir!

publicado por Theosfera às 10:01

Marie Noel: «Aquele que não precisa de nada, tudo lhe falta».

E nem sequer se apercebe disso!

publicado por Theosfera às 09:57

No dia de S. João Bosco, eis uma oportunidade para reflectir sobre o seu (magno) exemplo.

 

 

Não era fácil, ontem como hoje, lidar com os deserdados da fortuna.

 

 

S. João Bosco optou sempre pela via da mansidão.

 

 

Quanto às palavras, apenas as necessárias. Como ele notava, as palavras, muitas vezes, provocam as mais violentas tempestades!
publicado por Theosfera às 00:02

Hoje, 31 de Janeiro, é dia de S. João Bosco, S. Pedro Nolasco e Sta. Marcela.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014

Que fazer, afinal? Perante a crise resistência?

Resistir pode ser inevitável, mas é deixar a iniciativa para a crise.

Importante, por isso, é ir além da crise. É não deixar que só a crise tenha iniciativa.

Se a crise é grande, a alternativa tem de ser (ainda) maior!

publicado por Theosfera às 10:49

Os especialistas são necessários. A sua palavra é indispensável.

Mas o seu contributo não pode ser o único.

É que, como assinalava Morgan, «o problema dos especialistas é que eles tendem a pensar sempre nas mesmas coisas».

O segredo da vida está em articular, em juntar.

Os especialistas também devem ouvir os que costumam (apenas) escutar!

publicado por Theosfera às 10:38

O Cón. José Cardoso, falecido neste dia há 30 anos, foi um apóstolo inigualável da catequese.

 

 

Algumas paredes ainda perduram como testemunhas da sua dedicação.

 

 

Alguns dos pregões que nelas verteu ainda se mantêm: «Cristo é teu Amigo», «Cristo conta contigo».

 

 

Publicou muitos e bons livros. Até uma História de Lamego contada às crianças e que era bom fosse recolocada em público.

 

 

São homens e sacerdotes de uma estirpe que fez escola e faz falta. Que saudades, senhor Cónego, de pessoas assim!
publicado por Theosfera às 00:02

Dizia Gandhi (faz hoje 66 anos que foi assassinado) que «o importante é o fim para o qual eu sou chamado».

Mas nem sempre há consenso em torno desse fim.

Madame de Stael achava que «o fim da vida não é a felicidade, mas o aperfeiçoamento».

E não será o aperfeiçoamento o caminho da felicidade? E não será a felicidade o zénite da perfeição?

publicado por Theosfera às 00:01

Hoje, 30 de Janeiro, é dia de Sta. Jacinta Mariscotti, Sta. Bertilda e Sta. Martinha.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

 

Aquele que nunca cedeu à violência acabou vítima da violência.

 

 

Mahatma Gandhi foi assassinado, neste dia, há 66 anos.

 

 

Acontece que toda a gente recorda e venera quem morreu.

 

 

Alguém sabe o nome de quem matou? Há vidas que nem a crueldade da morte apaga!

 

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2014

É preciso apurar o que aconteceu no Meco. E é importante reflectir, independentemente do que aconteceu no Meco, sobre as praxes.

A vida é sagrada e a dignidade é valiosa.

Concordo com quem defende a moderação. Mas não deve haver moderação apenas na análise das praxes. A moderação deve existir, antes de mais, na realização das próprias praxes.

É aí que tem havido as atitudes mais radicais, mais ilimitadas.

Depois, não deixa de espantar que a mesma instituição que fornece a excelência (no conhecimento) albergue também a decadência (ínsita em alguns comportamentos).

É fundamental que não se isole este fenómeno. O figurino de certas praxes não se afastará muito da moldura do «bullying».

Num caso e noutro, não podemos acordar somente quando há vítimas. Se não actuarmos nas causas, continuaremos a sofrer as mais nefastas consequências.

Universidade, estado, família e sociedade em geral: ninguém se pode pôr de fora deste problema, ninguém deve ser colocado à margem na procura de uma solução.

Por natureza, os jovens são irreverentes. Gostam de questionar. Impressiona, por isso, que, por vezes, paire a sensação de que não admitem sequer questionar as praxes.

Pensem nos outros. Pensem em si. Os jovens são capazes de mais. Os jovens merecem (muito) melhor.

Não estacionem no passado, mesmo que seja um passado ainda perto do presente.

Inovem. Procurem ser mais criativos e positivos!

publicado por Theosfera às 21:58

Devemos aspirar ao máximo e devemos começar pelo mínimo.

Desistir do mínimo por causa do máximo é pura estultícia.

Nunca chegaremos ao máximo sem o mínimo.

Até o grande começou por ser pequeno.

Luminosa é, pois, a recomendação de Lula da Silva: «Devemos começar por fazer o necessário, depois devemos fazer o que for possível, e logo, logo, estaremos conseguindo o impossível».

Muitos acham que o impossível nunca acontece porque não começam pelo possível.

O impossível torna-se possível passo a passo. Sem pressas. E sem pausas!

publicado por Theosfera às 21:30

Há quem queira manter tudo como está. Há quem ambicione nada deixar como está.

Eis dois erros colossais.

Precioso é, por isso, o conselho de Victor Hugo: «Saber exactamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo»!

publicado por Theosfera às 21:19

1. Quando a velocidade é muita — diz a experiência mais elementar —, o equilíbrio é menor.

Os corpos vacilam, abanam, tropeçam e podem cair.

 

2. Eis uma realidade que encerra um apelo. O ritmo apressado em que vivemos dá-nos poucas possibilidades de equilíbrio.

Corremos e não só quando caminhamos e viajamos. Corremos também quando pensamos e quando falamos. Nada se faz, hoje em dia, que não seja a correr.

 

3. Nem nas férias se pára. Até nas férias se corre, ainda que noutras direcções.

Não deixa, aliás, de ser curioso como as notícias falam dos chamados desportos de Verão. Muitos deles são de velocidade: de velocidade na estrada, de velocidade nas pistas, de velocidade na água.

 

4. Neste cenário, não admira que o número de pessoas desequilibradas aumente. Há seguramente, na tipificação destes casos, factores orgânicos. Mas haverá também questões ambientais.

A circunstância influencia a pessoa. São coisas que fomos aprendendo. São coisas cujo efeito vamos, entretanto, sentindo cada vez mais.

 

5. O problema é que, à força da pressão ambiental, a pessoa pode não se aperceber do desequilíbrio que sofre. A certa altura, pode achar normal o desequilíbrio que transporta.

Toda a gente corre. Toda a gente grita. Toda a gente «amiga» e «desamiga». Anormal não será ser diferente? Anormal não será ser mais pausado, mais equilibrado?

 

6. Alguém se ufanava junto de Zigmunt Bauman por ter conseguido adicionar 500 amigos no «facebook» num só dia.

O velho sábio objectou: «Mas eu não consegui isso em toda a minha vida»!

 

7. Com tantas ligações, as pessoas conhecem-se mais e dão-se melhor?

É um facto que nunca houve tantas ligações no mundo. Mas é igualmente uma realidade que nunca terá havido tantas rupturas dentro de casa.

 

8. Os relacionamentos humanos também estão desequilibrados. Não há equilíbrio entre a quantidade e a qualidade.

Sabemos da existência de muita gente, mas que relação temos com cada um?

 

9. Será que as famílias que se desfazem alguma vez chegaram a fazer-se?

Tantos que, no princípio, diziam que se conheciam e que, a certa altura, garantem que, afinal, se sentem uns desconhecidos.

 

10. O equilíbrio carece de moderação, de escuta, de serenidade. Um carro, se for a velocidade moderada, acautela-se melhor diante de um imprevisto.

Precisamos de parar para reequilibrar a cadência. Paremos enquanto é tempo. Antes que o tempo nos faça parar de vez.

publicado por Theosfera às 16:04

Hoje, 29 de Janeiro, é dia de S. Julião, Sta. Bassilissa, S. Constâncio, S. Gildas o Sábio, S. Sulpício Severo, Sta. Arcângela Girlani, Sto. Aquilino e Sta. Boleslava Lament.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 28 de Janeiro de 2014

Nada tenho contra «as» praxes. Nada consigo ter a favor «destas» praxes.

Não deixem morrer «as» praxes. Mas, de uma vez para sempre, entendam que «estas» praxes podem levar à morte: à morte de pessoas, à morte da dignidade, à morte da decência.

Não ponham a serenidade de lado. Convoquem também o bom senso para estas iniciativas!

publicado por Theosfera às 23:45

Uma doença não pode ser tratada apenas a partir dos seus sintomas. É fundamental ir até às causas.

Do mesmo modo se deve proceder para com os abusos.

Como recomendava Luc de Clapiers: «Antes de atacar um abuso, deve ver-se se é possível arruinar-lhes os alicerces».

Caso contrário, é o abuso que nos destrói. Quiçá sem que nos apercebamos!

publicado por Theosfera às 10:43

Saint-Exupéry achava que só há uma liberdade: «a do pensamento».

Daí que Carlos Oliveira assegure: «Não há machado que corte a raiz ao pensamento»!

publicado por Theosfera às 10:38

Tudo tem verso e reverso. Tudo é tecido de luzes e sombras. A linguagem por exemplo.

Holderlin dizia: «A linguagem é o bem mais precioso e também o mais perigoso que foi dado ao homem».

É por isso que, em hebraico, a raiz «dbr» tanto dá para palavra como para peste. De facto, há palavras que empestam.

Cuidado com o que se diz. O que atropela os outros não nos sossega a nós!

publicado por Theosfera às 10:32

O que é preciso fazer para alcançar a salvação?

S. Tomás de Aquino responde: «Três coisas são necessárias para a salvação do homem: saber em que deve acreditar; saber o que deve desejar; saber o que deve fazer»!

publicado por Theosfera às 10:27

Um dia, alguém perguntou a Óscar Wilde: «Sabes qual é a diferença entre um santo e um pecador?».


O escritor irlandês respondeu: «Sei. É que o santo tem sempre um passado e o pecador tem sempre um futuro».


Como é bom conviver com pessoas com a sabedoria e a simplicidade de S. Tomás! Um santo enquanto sábio, um sábio enquanto santo!


A maior santidade é uma manifestação de sabedoria. E a maior sabedoria é sempre a santidade.


Hoje é dia de S. Tomás de Aquino, o Doutor Angélico. Não sei que mais admire nele, se a santidade, se a sabedoria.


Dialéctica infundada, porém. Tomás foi sábio porque santo e foi santo porque sábio. Ele percebeu belamente que a verdadeira sabedoria é a santidade e que a autêntica santidade é sempre sabedoria.


A sua humildade levou-o a procurar constantemente a verdade. Fê-lo até ao fim da vida. E fê-lo não só sentado à secretária. Fê-lo sobretudo de joelhos.


A Teologia não é um exercício diletante. É um acto de fé que não exclui a razão, antes a optimiza.


A fé envolve a vida e não deixa a razão de fora. Foi Tomás quem porfiou na consolidação da aliança entre a razão e a fé: «A razão postula a fé e a fé postula a sua compreensão racional».


Homens como Tomás não passam de moda. São imortais. Por isso, a Igreja, no Vaticano II, faz dele o único teólogo cujo pensamento recomenda expressamente na formação dos sacerdotes.


Era um homem silencioso. Vivia muito a partir de dentro, a partir do fundo. Parecia um anjo. Não deixou de ser humano por isso. É um acto de sabedoria aprender com quem nos pode ajudar. Inclusive com os anjos.


Nem todos podemos ser sábios como Tomás. Nem todos poderemos ser místicos como Teresa de Lisieux, que viveu às portas do século XX. Mas todos somos chamados a ser santos como os dois. Ambos mergulharam no mesmo (e infindo) oceano: o mistério santo de Deus!


Tempos diferentes e personalidades diversas partilham a mesma preocupação: encontrar o seu lugar na Igreja, na humanidade.


No século XIX, Teresa de Lisieux foi perita na ciência do amor. No século XIII, Tomás de Aquino fora mestre no amor da ciência.


Ambas as vias conduzem a Deus: o amor é a maior ciência; a maior ciência é o amor.
publicado por Theosfera às 00:46

Hoje, 28 de Janeiro, é dia de S. Tomás de Aquino e S. Valério.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Segunda-feira, 27 de Janeiro de 2014

Pior que o erro é a desistência. Mais grave que a falha é a capitulação.

Se falhamos uma vez, tentemos outra vez.

Se erramos mil vezes, insistamos um milhão de vezes.

Eis o que recomendava Samuel Beckett, com uma sapiente subtileza: «Sempre tentaste, sempre falhaste. Não importa. Tenta outra vez. Falha de novo. Falha melhor».

Talvez acabemos por falhar menos!

publicado por Theosfera às 11:16

O Holocausto não é uma invenção. Foi uma realidade. Uma triste realidade. Para que negar o que a História nos mostra?

 

Hoje, no dia da memória das vítimas do holocausto, somos todos judeus. Estamos em comunhão com todos os que morreram. Com todos os que transportam as mágoas de uma sobrevivência em sobressalto.

 

Nunca mais uma morte por violência!

 

publicado por Theosfera às 11:08

Hoje em dia, chega muita coisa ao nosso conhecimento. Mas será que tudo é para conhecer?

Carlos Drummond de Andrade era um pouco contundente: «Perder tempo em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir coisas interessantes».

E o mais interessante não é o que nos faz ter mais.

O mais interessante é o que nos torna melhor. Para os outros. Sobretudo para os outros!

publicado por Theosfera às 11:04

Muitas vezes, a amizade é comparada a um tesouro. A amizade é o melhor tesouro.

Aliás, já Aristóteles assegurava: «Sem amigos ninguém escolheria viver, mesmo que tivesse todos os outros bens».

O problema é encontrar os amigos. Mas eles eles existem!

publicado por Theosfera às 10:59

Ler não serve apenas para aumentar o conhecimento.

Como dizia Pearl Buck, «saber ler é acender uma luz no espírito».

E como necessária se torna essa luz. Cada vez mais!

publicado por Theosfera às 10:57

Um jovem já com mais de vinte anos não sabia a nacionalidade de William Shakespeare.

Uma apresentadora assegurava que estava um dia «solarengo».

Um rodapé aludia a um qualquer episódio da equipa «pacence».

De repente, uma pergunta assomava ao meu pensamento: que se passa com a aprendizagem quando nem o elementar está adquirido?

Olhando, porém, para muitas imagens que as mesmas televisões têm passado com abundância nos últimos dias, fiquei esclarecido. E, talvez estarrecido!

publicado por Theosfera às 10:54

Hoje, 27 de Janeiro, é dia de Sta. Ângela Merici, S. Feliciano, Sto. Henrique de Ossó y Cervelló e S. Jorge Matulaitis-Matusewic.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Domingo, 26 de Janeiro de 2014

Muito comentário se faz neste país. Muitos comentadores se passeiam nas nossas televisões.

Há comentadores sofríveis. Há comentadores isentos. Há comentadores parciais.

Também há comentadores excelentes.

E, depois, há Eduardo Lourenço e Adriano Moreira.

São únicos. Curiosamente, não são dos que aparecem mais!

publicado por Theosfera às 20:47

Obrigado, Senhor,

pelo Teu sorriso desta manhã,

pela Tua esperança deste Domingo.

 

Tu és o profeta esperado,

o Salvador querido,

o amor realizado.

 

Tu vences o mal

sem Te deixares contaminar pelo mal.

 

Tu és o sorriso que emoldura as nossas lágrimas

e suaviza, com torrentes de bondade, a nossa dor.

 

A Tua fama Se espalha.

Todos ficam admirados com a Tua autoridade,

uma autoridade que vem do amor,

uma autoridade humilde que nunca humilha.

 

Também nós, hoje, ficamos assombrados

e admirados com a Tua presença.

 

Tu és o supremo milagre

e o permanente sorriso de Deus.

 

Obrigado, Senhor, pelas maravilhas do Teu amor,

pelo eco da Tua paz.

Obrigado por seres a alavanca do nosso existir.

Obrigado, Senhor.

Obrigado, JESUS!

publicado por Theosfera às 11:57

Nem sempre quem é passivo é pacífico. E nunca o pacífico é passivo.

A paz não é indolente.

Só quem milita na justiça tem lugar no colo da paz!

publicado por Theosfera às 09:02

Na hora que passa, não basta acabar com a guerra.

Temos de ser mais ambiciosos. É preciso acabar com o que conduz à guerra.

Será possível ganhar a batalha contra o ódio?

publicado por Theosfera às 08:42

A guerra tem o triste condão de atingir quem nela não intervém.

Paul Valéry já notara: «A guerra é um massacre entre pessoas que não se conhecem para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram».

É triste. É penoso. É constante.

Será sempre inevitável?

publicado por Theosfera às 08:29

Dizia Corbière: «Cada um tem o pé feito à medida do seu grilhão».

A realidade costuma ter a largueza do sonho.

Nem sempre o igualará. Mas arderá sempre na ânsia de se ir aproximando dele.

Se o sonho for nulo, a realidade chegará longe?

publicado por Theosfera às 08:26

Nem sempre podemos aquiescer aos mestres.

Séneca achava que, «depois da morte, não há nada e a morte também não é nada».

É o que parece. Mas nem sempre o que parece é.

A evidência imediata não é a única instância de acesso à realidade.

A fé diz-nos que a morte não é só fim, também é passagem, transição, transformação.

A morte encerra a etapa terrena da vida e e abre a porta à etapa eterna da mesma vida.

Por isso, a vida não acaba, transforma-se, plenitudiza-se.

Assim cremos.

As portas do fim sem fim já foram abertas. Para todos. Para sempre. Por Jesus!

publicado por Theosfera às 08:22

Hoje pensa-se pouco. E decide-se cada vez mais em função de impulsos.

O pensamento, mesmo o pensamento intuitivo, é demorado. Os grandes pensadores gostam de tempo.

Séneca avisou: «Raros são aqueles que decidem após madura reflexão; os outros andam ao sabor das ondas e longe de se conduzirem deixam-se levar pelos primeiros».

Infelizmente, as ondas engolem, devoram.

Demos mais espaço ao pensamento!

publicado por Theosfera às 08:15

Tagore verbalizou o óbvio: «O maior vai de boa mente com o mais pequeno. O medíocre vai sozinho». Ou quer ir apenas com os (que se julgam) «grandes»!

publicado por Theosfera às 08:08

Hoje, 26 de Janeiro (III Domingo do Tempo Comum), é dia de S. Timóteo, S. Tito, S. Roberto, Sto. Alberico, Sto. Estêvão (abade) e S. Miguel Kosal.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sábado, 25 de Janeiro de 2014

Há um paralelismo entre conhecimento e sabedoria.

Trata-se, porém, de um paralelismo estranho, de um paralelismo muitas vezes assimptótico.

Quando aumenta o conhecimento, devia aumentar a sabedoria. Só que, como notou Isaac Asimov, «o aspecto mais triste da vida actual é que a ciência ganha em conhecimento mais rapidamente que a sociedade em sabedoria».

Nunca houve tanto conhecimento como hoje. Mas haverá muita sabedoria?

As aquisições da comunidade científica atestam a progressão nos conhecimentos. Mas alguns comportamentos não denunciam muita sabedoria.

Nesta altura, muito se fala das praxes. E é bom que se fale e sobretudo que se actue. Com serenidade, sem dúvida, mas também com determinação.

É que, mesmo quando não matam o corpo, acabam por matar sempre a alma.

Será que o Estado, que controla tanto os nossos passos, não poderia vigiar um pouco mais estas acções?

É claro que nada substitui o escrutínio da consciência. É essa que tem de ser trabalhada.

Já agora, será que nos outros países as praxes também decorrem nestes moldes?

publicado por Theosfera às 12:07

Não é a queda que empequenece a pessoa. Mais pequeno do que quem cai é quem provoca a queda.

Já dizia Séneca: «Se um grande homem cair, mesmo depois da queda, ele continua grande»!

publicado por Theosfera às 07:29

Hoje, 25 de Janeiro (derradeiro dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia da Conversão de S. Paulo, S. Projecto, S. Marinho e Sta. Maria Gabriela Saggedu.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014

Acredito que um dia tudo mudará.

Apesar de tudo, creio na bondade que está no fundo das pessoas.

Só que é um fundo tão fundo que leva tempo a vir até cima!

publicado por Theosfera às 11:27

Muito se exalta a diferença. E, não obstante, não falta quem, em nome da diferença, impeça os outros de serem diferentes.

Trata-se sobretudo da diferença que não respeita a diferença. Trata-se da diferença que gera violência.

Tal diferença não honra o pluralismo.

Tal diferença (só) tresanda a decadência: a uma decadência violenta, a uma violência decadente.

Até quando?

publicado por Theosfera às 11:23

Amigo é aquele que deixa o outro livre.

Amigo não aprisiona. Amigo não força. Respeita.

Homero, em plena antiguidade, ilustrou a situação: «Peca igualmente quem apressa o hóspede que não quer partir e quem o detém quando este já está partindo. O hóspede deve ser bem tratado se fica, e não deve ser impedido de partir se assim o deseja».

Amigo não exige. Por isso, agradece sempre. Porque tudo o que recebe é dádiva. Não pagamento!

publicado por Theosfera às 10:43

A moral existe para nos relacionarmos com os outros. Não pode pôr o eu no centro.

Jeremy Bentham achava que «a moral não é mais do que a regulamentação do egoísmo».

Não pode ser assim!

publicado por Theosfera às 10:40

Hoje, 24 de Janeiro (7º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Francisco de Sales, S. Macedónio e S. Tiago Giaccardo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014
Faz hoje, 23 de Janeiro, nove anos que faleceu Mons. Ilídio Fernandes, um homem bom e um homem de bem.

Muito ele fez por Lamego e por toda esta zona. Tanto ajudou as pessoas.

Não o esqueçamos jamais!
publicado por Theosfera às 11:25

A alternativa a uma depressão será a euforia?

Pelo menos, é a curiosa via proposta por Eduardo Lourenço.

O sábio defende «uma revolução democrática e eufórica».

Para quê? «Para pôr fim à humilhação que nos diminui e nos torna indignados por nos terem imposto a tutela da ordem económica para pagar dívidas».

É preciso ter cautela, porém.

A euforia pode ser motivadora. Mas o importante é haver lucidez.

De uma revolução lúcida é que precisamos!

publicado por Theosfera às 10:54

A diplomacia conseguirá muito sem muito estrondo.

Conseguirá sobretudo evitar o pior. Mas terá condições de alcançar o melhor?

Karl Kraus entendia que «a diplomacia é um jogo de xadrez em que os povos levam xeque-mate».

Habitualmente, a diplomacia surge tarde, depois das armas terem feito muitos estragos. Mas são elas, as armas, que impedem a diplomacia de surgir mais cedo.

Quando teremos um mundo consciente de que é mundo? E para quando uma humanidade definitivamente humana?

publicado por Theosfera às 10:46

Quem espera ser absolutamente consensual acaba por não agradar nem sossegar.

Nunca se agrada a todos. E se o objectivo é agradar a todos, a consciência pessoal nunca tem sossego.

Aliás, não quem não quer ser criticado acaba por ser criticado...por ter medo da crítica.

Retenha-se, a propósito, este pedaço da sabedoria budista: «Censuram quem se mantém calado; censuram quem fala muito; censuram quem fala pouco, neste mundo ninguém está livre de censuras». Ninguém.

Até a pessoa mais impoluta corre o risco de ser censurada.

Aliás, quem menos merece a censura é quem mais censurado se torna.

O importante é prosseguir o caminho com quem quer caminhar!

publicado por Theosfera às 10:35

Há coisas que, teimosamente, nunca correm bem e, muitas vezes, acabam por terminar mal.

Há coisas que, quando não terminam em tragédia, revelam uma vasta decadência.

Era bom que serenamente se reflectisse para melhor se poder inflectir.

Não adianta esconder: há coisas que não são melhoráveis.

Tal como estão, as praxes não honram ninguém e continuarão a afligir muitos.

Propunha, pois, três anos sem praxes: para fazer luto pelas vítimas e para ponderar algo diferente.

Mais digno!

publicado por Theosfera às 07:05

S. João Esmoler nasceu em Chipre, foi funcionário do imperador, enviuvou e veio a ser patriarca de Alexandria por volta de 610. Espantou toda a gente com uma pergunta que fez à chegada: «Quantos são aqui os meus senhores?»

 

Como ninguém percebeu o alcance, ele descodificou: «Quero saber quantos pobres temos. Eles são os meus senhores, pois representam na terra Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Mt 25, 34-46). Dependerá deles que eu venha a entrar no Seu reino».

 

Fizeram o apuramento. Havia 7500 pobres, que ficaram a receber, todos os dias, uma boa esmola. É claro que as críticas não demoraram. Que havia alguns que não eram pobres, antes mandriões.

 

Réplica do bispo: «Se não fôsseis não curiosos, não o saberíeis. Curai-vos da vossa intriga e curiosidade e deixai-me em paz. Prefiro ser enganado dez vezes a violar, uma vez que seja, a lei do amor».

 

Diz a história que o cofre nunca se esvaziou. A quem lhe agradecia ele respondia: «Agradece-me só quando eu derramar o meu sangue por ti; até lá, agradeçamos, os dois juntos, a Nosso Senhor Jesus Cristo».

 

Ninguém tinha coragem de lhe negar nada. Só que alguns costumavam sair, furtivamente, da igreja antes do fim da Santa Missa.

 

Sucede que o bispo saía também e, de báculo na mão, juntava-se a eles cá fora e intimava-os: «Meus filhos, um pastor deve estar com o seu rebanho; por isso, venho ter convosco. Mas não posso ficar aqui e não me posso cortar em dois; que iria ser das minhas ovelhas que estão lá dentro?» Desde então, toda a gente esperava pelo fim da Santa Missa para sair.

Que nobre exemplo de pastor, de pai. Muito mais tarde, também Bossuet repetia: «Nossos senhores, os pobres».

 

O pobre é sempre uma surpreendente aparição de Deus.

publicado por Theosfera às 00:14

Hoje, 23 de Janeiro (6º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de Sto. Ildefonso, S. João Esmoler, Sta. Josefa Maria e Sto. Henrique Suzo.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014

1. Quem acompanha minimamente a actualidade nota como se desmorona, a cada passo, a esperança de ver ubiquar o sonho de Platão no mundo.

 

Defendia o filósofo que o governo devia ser assegurado pela razão. E a razão seria corporizada na pessoa do rei-filósofo. Ou seja, o governante devia ser, fundamentalmente, sábio.

 

 

 

2. Muitos séculos depois, porém, Immanuel Kant desfazia qualquer ilusão a este respeito: «Não é de esperar que os reis filosofem ou que os filósofos se tornem reis, pois a posse do poder corrompe, inevitavelmente, o livre juízo da razão».

 

Hoje em dia, os sábios já não se candidatam à governação. E, pelos vistos, os governantes já não aspiram à sabedoria.

 

 

 

3. Albert Einstein deu conta: «A tentativa de combinar sabedoria e poder só raramente foi bem sucedida e por pouco tempo».

 

É uma lacuna grave. Não só política. Mas também cívica.

 

 

 

4. Precisamos, sem dúvida, de competência para gerir esta conjuntura.

 

Mas do que necessitamos verdadeiramente é de sabedoria para vislumbrar um desígnio comum, um rumo alternativo, uma energia mobilizadora.

 

 

 

5. Estamos apreensivos quanto ao futuro, mas não queremos aprender com o passado.

 

E já Alexis de Tocqueville alertava: «Desde que o passado deixou de projectar a sua luz sobre o futuro, a mente humana vagueia nas trevas».

 

 

 

6. Tudo vagueia no espaço mediático com grande estrondo. Uma «aurea mediocritas» parece ser o passaporte mais seguro para o êxito imediato.

 

A sabedoria fica à porta, escondida. Pagaremos um preço cada vez mais elevado pela conivência com uma propaganda com muito ruído e nula substância.

 

 

 

7. Os sábios costumam avisar antes da hora. O poder costuma reconhecer — e pedir perdão — depois do tempo.

 

A história está repleta deste desencontro estrutural.

 

 

 

8. Não seria possível encontrar uma atitude pautada pela escuta e pelo acolhimento?

 

A época é o «tempo qualificado», dizia Zubiri. Há propostas rejeitadas que teriam feito a diferença na altura própria.

 

 

 

9. Cedo vem o alerta. Tarde costuma vir a aceitação.

 

As memórias dos poderosos estão cheias de reconhecimentos de decisões erradas que magoaram pessoas e arruinaram percursos.

 

 

 

10. A sabedoria nem sempre está no poder.

 

Se, ao menos, estivesse a humildade, não é garantido que todos os erros fossem evitados. Mas, muito possivelmente, muitos deles não seriam repetidos…

 

publicado por Theosfera às 10:32

Da sabedoria de Nietzsche: «Como vos acho pobres de vida quando achais que a economia é a virtude por excelência».

É preciso enriquecer a economia com os valores estruturantes da sociedade: solidariedade, paz, decência, rectidão!

publicado por Theosfera às 09:56

Da sabedoria de Agostinho da Silva: «A vida, para a vida, é sempre longa; mas para a arte é sempre breve; só quando se não faz nada há sempre tempo»!

publicado por Theosfera às 09:53

Hoje, 22 de Janeiro (5º dia do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos), é dia de S. Vicente, S. Gualter de Bruges, S. Vicente Palloti, S. José Nascimbeni e Sta. Laura Vicunha.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 00:00

Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014

A liberdade não consiste apenas em cada um ser livre.

A liberdade consiste sobretudo em promover a liberdade dos outros.

Nélson Mandela notou: «Ser livre não é um mero rebentar das correntes de alguém. É viver de um modo que respeite e melhore a liberdade dos outros»!

publicado por Theosfera às 09:47

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