O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 26 de Junho de 2012

Todos nós somos filhos do um passado, irmãos do um presente e pais do um futuro.

No fundo, no fundo, somos aquilo que outros nos deram e aquilo que ajudamos a dar aos outros. Ninguém foge ao seu passado. Ninguém escapa ao seu presente. Será que alguém quer passar ao lado do seu futuro?

Não tempos culpa do mundo que nos legaram. Mas podemos (e devemos) ter responsabilidade no mundo que vamos legar.

Não deixemos que o futuro seja a mera reprodução do nosso passado. Que ele possa ser a transformação do nosso presente.

Que o nosso agir não desmereça o nosso sonhar!

publicado por Theosfera às 19:32

Se pensar em mudar o mundo, é natural que se sinta sem forças. Mas pense em mudar-se a si mesmo e em mudar algo à sua volta.

Casimiro Brito verteu uma importante recomendação: «Transformar o mundo não posso mas talvez possa transformar o mundo à minha volta».

Se todos mudarem um pouco, o mundo mudará muito!

publicado por Theosfera às 10:46

Quem ousa, arrisca. Mas quem não ousa, perde-se.

Kierkegaard percebeu isto notavelmente: «Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se»!

publicado por Theosfera às 10:43

Loius Aragon pôs a ênfase num assunto muito importante que, por vezes, passa despercebido: «A literatura é um assunto sério para um país, pois é afinal de contas o seu rosto».

Eu sei que, nesta altura, não é politicamente correcto dizer isto.

O futebol é mobilizador. Mas a literatura é o verdadeiro certificado da alma de um povo.

Afinal, é ela que fica (mesmo) quando tudo passa!

publicado por Theosfera às 10:42

Muita subtileza usou Álvaro Corrado: «Quem tem dinheiro paga, mas nunca paga caro».

O dinheiro torna tudo barato e torna muita coisa banal.

Por muito que tente, o dinheiro não consegue comprar o que é mais caro: a honra, a dignidade.

A honra nunca se vende. A dignidade jamais se comercializa!

publicado por Theosfera às 10:40

A liberdade é, sem dúvida, o dom maior. Mas é também o risco supremo.

Vale a pena, contudo, correr esse risco. Até a liberdade de censurar pode entrar nos pressupostos da liberdade de agir.

Pelo menos, foi o que defendeu Pierre de Beaumarchais: «Sem a liberdade de censurar não há elogio lisonjeiro».

É por isso que a liberdade tem de ser, permanentemente, condimentada com doses infindas de respeito.

Nunca podemos perder de vista que o tu tem o mesmo acesso à liberdade que o eu.

Mas temos de estar preparados para tudo. Pode, de facto, haver quem invoque a liberdade até para tolher a liberdade!

publicado por Theosfera às 10:39

O Acordo será legítimo, mas não deixa de ser perigoso.

Há quem diga que já é tarde para o discutir. Como se uma decisão equivalesse a um cerceamento da discussão.

Se a grafia dos nossos maiores é permanentemente questionada, porque é que as sucessivas alterações não poderão ser debatidas?

Só sugeria, já agora, que, em vez de Acordo Ortográfico, a designação passasse a ser Acordo Heterográfico.

É que a nova grafia consagra não a norma, mas a sua epidérmica violação.

E quando a heteronomia passa a critério, está aberto o caminho para a instabilidade constante.

A grafia nunca poderá ser a tradução plena da oralidade. Há outras fontes para o seu enquadramento como a etimologia.

Nesta altura, parece-me que temos um regulamento que quase oficializa a desregulação!
publicado por Theosfera às 10:35

Não é normal (nem salutar) a contestação que tem havido ao Presidente da República. Mas é um sinal a que não podemos deixar de atender.

As pessoas estão saturadas. Era, porém, tradição «preservar» o Chefe de Estado da onda de protestos. Ele até costumava ser uma espécie de provedor dos cidadãos.

Mas também era habitual que o Presidente se demarcasse do Governo. Agora, tem imperado a prudência. Talvez em excesso.

Daí os protestos. Porventura em excesso!

publicado por Theosfera às 10:32

Primeiro, negava-se até tarde aquilo que toda a gente sabia. Agora, vai-se anunciando desde cedo aquilo que toda a gente receia.

A Moção de Censura serviu não para derrubar o Governo, mas para apertar o Governo.

E o senhor Primeiro-Ministro foi claro, apesar das cautelas: «É muito cedo» para falar de austeridade. Mas acrescentou que «este Governo exercerá os seus poderes na plenitude para tomar as medidas que forem necessárias para garantir o processo de convergência e de ajustamento. Se for necessário, assim o farei». Ou seja, quando não for tão cedo, podemos contar com mais medidas.

Dir-se-á que é inevitável. Mas todos sentiremos como vai ser doloroso!

publicado por Theosfera às 10:30

Hoje, 26 de Junho, é dia de S. João e S. Paulo (mártires do século IV), S. Pelágio ou Paio e S. Josemaria Escrivá de Balaguer.

Um santo e abençoado dia para todos!

publicado por Theosfera às 06:11

mais sobre mim
pesquisar
 
Junho 2012
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2

3
4
5
6
7
8
9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro