«Ex».
Eis o que mais acumulamos ao longo da vida: «ex».
Há muitos «ex» que nos acompanham.
No nosso íntimo, os «ex» parece que têm um peso maior que as realidades actuais.
Se repararmos bem, as páginas dos jornais estão sempre a evocar as «ex-escolas», os «ex-clubes», os «ex-partidos», os «ex-locais de trabalho», os «ex-gestores», as «ex-esposas», os «ex-maridos», os «ex-ministros», os «ex-presidentes».
Na vida de muita gente (e, por vezes, antes do nome de muitas pessoas), acaba por vir o inevitável «ex».
Ou seja, parece que somos mais o que fomos do que o que somos ou viremos a ser. Sinal dos tempos?