Uma causa prevista tem, quase sempre, consequências imprevistas.
Cavaco Silva, com o prefácio ao seu último livro, conseguiu unir um partido onde havia sinais de alguma desunião.
Já está quase tudo dito e escrito a este respeito.
Também penso que a missão de um presidente em exercício é unir o mais possível. Embora uma autoridade em democracia não esteja impedida de opinar, é importante que haja alguma contenção.
Só que essa não tem sido, curiosamente, a nossa tradição. O nosso sistema constitucional propicia uma certa fractura entre a presidência e o governo.
Basta fazer um pequeno exercício de memória.
Não é muito edificante. Mas não é pouco edificante só agora!