O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Segunda-feira, 05 de Março de 2012
Pertinente (e bem-humorada) a prece de Murilo Mendes: «Senhor, a minha oração/Eu faço em termos exactos:/Fazei que os maus sejam bons/E que os bons não sejam chatos»!
 
A bondade não tem de ser entediante.
 
Há uma leveza refrescante no coração magnânimo. Pelo contrário, uma «bondade» presumida e constantemente propagandeada torna-se pouco menos que insuportável.
 
Querem um critério? Olhem para as reacções dos mais pequenos. Eles não correm para quem é mau. E fogem de quem é «chato»!
publicado por Theosfera às 10:15

«Varvatar» é uma palavra arménia que significa «decoração com rosas».
 
Esta era a festa pagã daquele povo no primeiro dia do mês que antecedeu a sua conversão.
 
S. Gregório, o Iluminador, transformou tal festa numa festa cristã: a festa da Transfiguração.
 
Na montanha do Tabor, enquanto rezava, Jesus viu o Seu rosto ser transfigurado.
 
Ouviu-Se a voz do Pai numa nuvem: «Este é o Meu Filho muito amado. Escutai-O».
 
É isso que tentamos fazer, dia a dia: escutar Jesus. Para nos transfigurarmos n'Ele!
publicado por Theosfera às 10:13

Foi pedido, no início de uma partida de futebol, um minuto de silêncio em memória de um jogador falecido.
 
Eis quando começaram a ressoar palmas atrás de palmas.
 
O aplauso é merecido. Mas o que se pedia era silêncio.
 
Já nem diante dos mortos conseguimos ficar calados!
publicado por Theosfera às 10:12

O perito, com ar de oráculo, veio verbalizar o que a percepção do cidadão comum alcança.
 
Michael Marmot lembra, com base em estudos, que por cada 1% na subida da taxa de desemprego, os suicídios crescem 0,8%.
 
Uma vez que este é o preço, assim nos dizem, para manter a inflação baixa, então tal preço é «matar pessoas»!
 
A quadratura do círculo asfixia-nos!
publicado por Theosfera às 10:11

«O tempora! O mores!»
 
Ainda nos lembramos do tempo em que se ia ao futebol em família. Cada grupo chegava à hora que entendia.
 
Agora, as televisões mostram hordas ululantes, que bolsam palavras de ordem e palavras de ódio.
 
A boçalidade avulta. A polícia tem de ir à frente.
 
Serão as claques exércitos? E os estádios estarão a transformar-se em campos de guerra?
 
Tudo parece mudar. Para melhor?
publicado por Theosfera às 10:10

«É sempre bom lembrar, lembra Chico Buarque, que um copo vazio está cheio de ar»!
 
A realidade não está ausente de nós. Nós é que podemos estar ausentes da realidade!
publicado por Theosfera às 10:09

Dizem que estamos na sociedade do conhecimento. Nunca houve tanto conhecimento como agora.
 
Certo? Não há dúvida de que existe um grande conhecimento sobre a natureza, a física.
 
Mas será que existe grande conhecimento sobre o ser humano, sobre as sociedades, sobre os comportamentos?
 
Afinal, sabemos muita coisa, mas continuamos a ser desconhecidos uns para os outros e, porventura, para nós!
publicado por Theosfera às 10:08

Os jornais bem tentam, bem se esforçam.
 
Apostam na inovação. Privilegiam o aspecto. Mas os conteúdos continuam a exalar um sabor a desgaste e a desgosto.
 
Ou temos coisas que nos desgastam (porque já as conhecemos). Ou temos coisas que nos desgostam (porque era preferível não as conhecer).
 
Entre a repetição obsessiva de notícias doentias e a insistência despropositada nas atribuladas vidas dos famosos, que sobra?
 
Acresce que, para saber isso, já há outros meios, designadamente a net.
 
O jornal de papel precisa de se (re)pensar!
publicado por Theosfera às 10:07

A ditadura foi o grande sinal da pré-democracia. Será a corrupção o maior sintoma da pós-democracia?
 
Em qualquer caso, sentimo-nos fora do cerne da vivênca democrática.
 
Esperemos que não nos atirem para o seu fim!
publicado por Theosfera às 10:06

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Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
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