O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010

Um dos enigmas mais irresolúveis para o pensamento e a sensibilidade é o sofrimento do justo, do inocente.

 

Como é possível que quem passa a vida a fazer o bem receba, em troca, tanto mal?

 

Pensemos no Mahatma Gandhi, apóstolo da não-violência, e que, não obstante, foi assassinado faz precisamente amanhã, 30 de Janeiro, 62 anos.

 

E pensemos em Jesus Cristo: profeta da paz e vítima da violência!

 

Os santos sempre foram incompreendidos. Porquê? Chesterton propõe uma explicação altamente engenhosa: «Um santo é um medicamento por ser um antídoto. Por isso é que, muitas vezes, ele é um mártir: ele é confundido com um veneno por ser um antídoto».

 

Um santo não é, pois, «o que as pessoas querem, mas sim aquilo de que precisam».

 

Eis, assim, mais um paradoxo que a História nos apresenta: «Cada geração é interpelada pelo santo que mais a contradiz».

publicado por Theosfera às 13:50

«A riqueza influencia-nos como a água do mar. Quanto mais bebemos, mais sede temos. O mesmo vale para a glória.».

Assim escreveu (notável e magnificamente) Arthur Schopenhauer.

publicado por Theosfera às 12:00

 

O centro da Igreja não está na Igreja; está em Deus e no Homem.
 
Por isso, ela tem de se des-centrar continuamente para se re-centrar permanentemente.
 
A Igreja só se centra quando se des-centra. Como diz Hans Urs von Balthasar, «a Igreja não pode apontar nunca para si mesma, nem administrar, nem dispor do princípio sobre o qual está fundamentada. Ela é o que é transcendendo-se a si mesma».
 
No seu interior, ela é, pois, uma Igreja voltada para o exterior. É uma Igreja constitutivamente extro-vertida: vertida para Deus e vertida para o Homem.
publicado por Theosfera às 00:06

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